É na adolescência que o indivíduo começa a viver as primeiras experiências sexuais, podendo apresentar comportamentos de risco para infecções pelo HIV. Diante disso, têm-se como questão de pesquisa: o que tem sido produzido de conhecimento acerca da adolescência e os fatores que levam a maior vulnerabilidade desse público a infecção pelo HIV? Ademais, o estudo objetivou destacar a adolescência e os fatores de vulnerabilidade a infecção pelo HIV evidenciados na literatura. Revisão Integrativa de Literatura, realizada nas bases de dados LILACS e MEDLINE. Para a seleção dos artigos, utilizaram-se os descritores “adolescente; vulnerabilidade, HIV”; bem como o boleano “And”. A coleta ocorreu de março a abril de 2022, onde foram selecionados 139 artigos inicialmente, desses, 98 artigos na base MEDILINE e 41 na LILACS. Do total de artigos selecionados, 30 estudos compuseram a amostra final. Os critérios de inclusão foram: artigos disponíveis na íntegra e gratuito, publicados em inglês, espanhol e português; e que respondessem à questão de partida. Dentre os critérios de exclusão: materiais que se configuram como literatura cinzenta e publicações repetidas. Os resultados foram apresentados por meio de quadros sinópticos. A discussão e análise foi desenvolvida por meio de categorias temáticas. O estudo mostrou que fatores como baixa escolaridade, diversidade de gênero, conhecimentos e informação acerca da temática deficientes, fatores culturais, baixa importância dado ao uso de preservativos, influência de negativa de companheiros, uso de drogas e fatores econômicos dos adolescentes constituem-se elementos que geram uma cascata de eventos de risco que torna o adolescente mais vulnerável ao HIV. Inferiu-se que fatores como conhecimentos e informação acerca da temática deficientes, baixa escolaridade, diversidade de gênero. fatores culturais, baixa importância dado ao uso de preservativos, influência de negativa de companheiros, uso de drogas e fatores econômicos dos adolescentes, quando estão associados a iniciação sexual precoce e comportamento sexual de risco expõem o adolescente a um contexto de vulnerabilidade à infecção por HIV. Logo, é necessária uma abordagem educativa junto a esse público que busque formar consciência crítica com vista a apresentar comportamentos que diminuam o risco de infecções pelo HIV.