Introdução: O baixo peso ao nascer (BPN) é resultado da correlação de condições maternas e fetais, o qual interfere significativamente na morbimortalidade nos primeiros anos de vida. A classificação de Robson é considerada pela OMS como uma ferramenta de suma importância para conhecer as características da população obstétrica atendida em uma instituição de saúde. Objetivo: Descrever a prevalência de baixo peso ao nascer no período de 2018 a 2019 em Cruzeiro do Sul, Acre, segundo a classificação de Robson. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal com dados provenientes do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (SINASC), a população amostral é de nascidos vivos em 2018 a 2019 de mãe residentes de Cruzeiro do Sul, Acre, a organização e tabulação dos dados coletados foi realizada com o auxílio do softer Excel 2019, Word 2019 e Enpi Info 7.2.4.0. O estudo encontra-se em conformidade com as resoluções 466/2012 e 510/2016 que diz respeito as pesquisas com seres humanos. Resultados: A prevalência de baixo peso ao nascer destaca-se no grupo 9 (50,0%), seguido do G8 (45,6%); G10 (22,8%); G7 (14,3%); G6 (13,9%), os grupos de 6 a 10 representam de 11,8 a 0,1% da população obstétrica em estudo. Os menores percentuais de BPN foram verificados nos grupos de 1 a 5 nos quais a prevalência de BPN variou entre 2,9 e 5,3%. Conclusão: O BPN prevalece nos grupos que inclui fatores de risco maternos e fetais. Os quais são: gestação múltipla, feto em apresentação transversal ou obliqua ou pélvica; gestações múltiplas e nascimento prematuro. Desta forma, se faz necessário qualificar a assistência ao binômio nos diferentes níveis de atenção à saúde.