Parturientes estão sujeitas a sofrerem maus tratos e desrespeito durante o parto. Diante da problemática da violência obstétrica, a promoção de uma assistência humanizada pelos profissionais de saúde pode contribuir positivamente, evitando que este tipo de violência ocorra. OBJETIVO: Descrever a atuação do Enfermeiro frente a casos de violência obstétrica durante o parto em usuárias do Sistema Único de Saúde. MÉTODO: Foram utilizadas as seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e a Base de dados em Enfermagem via Biblioteca virtual em Saúde. Os critérios de inclusão para esta RI foram artigos originais com texto completo para leitura que relatam a atuação do enfermeiro frente a casos de violência obstétrica de mulheres atendidas no sistema único de saúde. Os critérios de exclusão foram duplicatas, publicações em anais de eventos, monografias e teses. Dois pesquisadores independentes realizaram a triagem inicial dos artigos que fizeram parte da amostra com a leitura de títulos e resumos. RESULTADOS: A maioria dos artigos da amostra apontaram que por meio de ações educativas, os enfermeiros são profissionais capazes de informar as mulheres sobre seus direitos e, através do conhecimento, empodera-las para reduzir a ocorrência de violência obstétricas. Além disso, estes profissionais são habilitados para identificar sinais e sintomas de violência. CONCLUSÃO: o enfermeiro atua frente a casos de violência obstétrica por meio da identificação de sinais e sintomas sugestivos de violência e implementação de intervenções que busquem reduzir sua ocorrência. PALAVRAS-CHAVES: Enfermagem Obstétrica; Parto; Violência; Parto Humanizado; Sistema Único de Saúde.