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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
CUIDADORES INFORMAIS E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O AUTOCUIDADO NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: RESULTADOS PRELIMINARES
Relatoria:
MAILSON MARQUES DE SOUSA
Autores:
  • Rayana Pereira Feitosa
  • Adriana Meira Tiburtino Nepomuceno
  • Lara de Sá Neves Loureiro
  • Maria das Graças Melo Fernandes
  • Renan Alves Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O conhecimento sobre o processo saúde/doença da pessoa com insuficiência cardíaca (IC) apresenta lacunas e muitas ações de autocuidado são desenvolvidas com auxílio de cuidadores informais. A contribuição do cuidador para o autocuidado na IC é definida como a disponibilização de tempo, esforço e apoio em nome de outra pessoa que está realizando o autocuidado. Evidências da literatura exploram a temática, porém ainda não estão claras quais práticas dos cuidadores informais podem contribuir de forma adequada para o autocuidado de pessoas com IC. No Brasil, nota-se ainda escassez de estudos que abordam esse fenômeno. Objetivo: Avaliar a contribuição do cuidador informal para o autocuidado de pessoas com IC. Metodologia: Estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado no ambulatório de cardiologia de um hospital federal de ensino de uma capital do Nordeste do Brasil. Participaram, até o momento, 20 cuidadores informais de pessoas com IC. A contribuição do cuidador foi avaliada por meio da Caregiver Contribution to Self-Care of Heart Failure Index (CC-SCHFI), composta por 22 itens, em uma escala Likert de 0 a 4 pontos, dividida em 3 subescalas: manutenção, gerenciamento e confiança do autocuidado do cuidador. Em seguida, os valores foram parametrizados em escores de 0 a 100 pontos; escores >= 70 indicam contribuição adequada. As subescalas são avaliadas separadamente. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva no software estatístico Statistical Package for Social Science (SPSS) versão 22. Resultados: A média de idade dos cuidadores foi de 50,10 (±11,79), com variação de 31 a 72 anos; 95% eram do sexo feminino, 70% pardas, 75% casadas/união estável, com escolaridade média de 6,90 (±3,66) anos, 55% inativas economicamente, 50% possuíam renda familiar de 1 salário-mínimo, 55% com vínculo de relação de cuidado como filhas(os) e média de 13,00 (±5,8) horas de cuidado por dia. Com relação aos escores médios das escalas da CC-SCHFI: manutenção do autocuidado obteve 77,75 (±12,51), gerenciamento 78,95 (±10,77) e confiança do autocuidado do cuidador 87,70 (±15,96), pontos respectivamente. Conclusão: Os cuidadores apresentaram escores adequados. Intervenções de enfermagem são necessárias para promover a contínua manutenção, gerenciamento e confiança do autocuidado do cuidador para a pessoa com IC.