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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
RELEVÂNCIA DA CONSULTA DE PRÉ-NATAL PARA PREVENÇÃO E RASTREIO DE PATOLOGIAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Ruthe Keyla Silva Bastos
Autores:
  • Priscila de Sousa Aquino
  • Iago Oliveira Dantas
  • Caroline Bessa da Silva
  • Wiskovvinny Gomes Carvalho
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A atenção pré-natal destaca-se como fator essencial na proteção e na prevenção a eventos adversos em obstetrícia, possibilitando a identificação e o manuseio clínico de intervenções oportunas sobre potenciais fatores de risco para complicações à saúde do binômio mãe e filho. Dessa forma, a não realização ou a realização inadequada dessa assistência na atenção à gestante tem sido relacionada a maiores índices de morbimortalidade materna e infantil. O Ministério da Saúde recomenda o número mínimo de sete consultas para uma gestação a termo, com o início do pré-natal no primeiro trimestre e a realização de alguns procedimentos básicos, que incluem exames clínico-obstétricos e laboratoriais, entre outros. Também são preconizadas orientações sobre amamentação, alimentação suplementar e imunização. Objetivo: Descrever a importância da consulta de pré-natal para a prevenção e o rastreio de doenças fetais e gestacionais. Metodologia: Este trabalho é um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, com base na assistência de enfermagem nas consultas de pré-natal, durante o estágio curricular da disciplina de Saúde Sexual e Reprodutiva da Universidade Federal do Ceará, realizado em uma Unidade Básica de Saúde, no município de Fortaleza, no período de Junho de 2022. Resultados: Foram realizadas em média seis consultas por dia, variando entre consulta de primeira vez e de acompanhamento, nas quais também foram analisados os resultados de exames laboratoriais. Constatamos um caso de infecção por toxoplasmose em uma gestante no terceiro trimestre, posteriormente realizada a notificação e encaminhamento para início de tratamento com profissional médico e referenciamento ao PN de alto risco. Em outro atendimento, identificamos sinais indicativos de pré-eclâmpsia (PA: 130x90 mmHg e relato de escotomas) em uma gestante no terceiro trimestre, sendo realizado o encaminhamento para emergência para reavaliação da mesma. Essa identificação de eventos adversos à saúde do binômio mãe e filho no pré-natal permite a implementação dos cuidados de forma oportuna. Conclusão: Fica claro, portanto, que o rastreamento de patologias fetais e gestacionais durante a consulta pré-natal é de extrema relevância, pois reduz a morbimortalidade materna e infantil, garante uma assistência em saúde de qualidade para mãe e o bebê, além de enriquecer a experiência dos acadêmicos quanto a abordagem adequada frente a esses casos.