Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
DIFICULDADES NO DIAGNOSTICO DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS EM ADOLESCENTES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Maria Vanessa Mota Aguiar
Autores:
- Ana Luisa Linhares Beserra Machado
- Matheus Gomes Andrade
- Amanda Barbosa Cavalcanti
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A síndrome dos ovários policísticos (SPO) é um distúrbio hormonal muito comum, porém seu diagnóstico ainda é um desafio. Segundo o oncologista Dr. Dráuzio Varella, muitas mulheres só descobrem a síndrome entre os 20 aos 30 anos de idade, mas os primeiros sintomas surgem nos primeiros ciclos menstruais ainda na adolescência. OBJETIVOS: Compreender o diagnóstico da SOP em adolescentes e ressaltar os fatores que dificultam a sua identificação. METODOLOGIA: Estudo de revisão integrativa, realizando buscas nas bases de dados Scielo, Esco host e PubMed. Usando os descritores “Síndrome dos Ovário Policístico“ e “adolescentes”. Utilizando os operadores booleanos AND. Foram incluídos os artigos que abordassem o diagnóstico da SOP em adolescentes e excluídos os que não se encaixava nos descritores. Totalizando 6 artigos no quais apenas 2 contemplava os critérios para compor a revisão. RESULTADOS: Durante os estudos, foi percebido que esse tema em relação a essa faixa etária, ainda é pouco estudado e que para se diagnostica SOP nessa faixa, são usados os mesmos critérios diagnósticos em adultos, como o a Androgen Excess Association que determinou a hiperandrogenemia um fator para todas as idades. E esse aspecto é o mais comum entre as adolescentes, o que torna o diagnóstico complexo, sendo preciso fazer uma busca de outros distúrbios que possa também ocasiona essa desordem. CONCLUSÕES: A dificuldade de se diagnóstica da SOP em adolescentes, está ligado a dificuldade de comparar os protocolos adulto, com essa faixa etária. Pois, é nesse período que ocorre o processo de maturação do organismo, o que se assemelha a um dos critérios usados no diagnóstico da SOP, como hiperandrogenemia. É notório a necessidade de protocolo específico para essa faixa etária, assim, como uma padronização em relação aos valores de testosterona entre as entidades.