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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
FATORES ASSOCIADOS À MORTALIDADE POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Relatoria:
Juliana Maria Bello Jastrow
Autores:
  • Ana Carolina Lopes Elbani
  • Yasmin Neves Soares
  • Nathalya das Candeias Pastore Cunha
  • José Lucas Souza Ramos
  • Italla Maria Pinheiro Bezerra
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Entende-se como infarto agudo do miocárdio (IAM), a interrupção do fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa ocasionado pelo surgimento de um coágulo. Logo, a morte das células de uma parte do músculo do coração. Um dos causadores mais comuns é a aterosclerose, que com a formação de placas de gordura no interior das coronárias, obstruem a passagem. Assim, em sua maioria, quando ocorre o rompimento dessas placas, surge um coágulo que impossibilita o fluxo sanguíneo. Objetivo: Descrever os fatores associados à mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio. Método: Trata-se de uma revisão integrativa. Os artigos selecionados foram oriundos de buscas realizadas na PubMed, utilizando os descritores: factors AND mortality AND Acute myocardial infarction. Foram selecionados artigos completos disponíveis, idioma português e inglês, espécie em humanos, publicados entre 2020 e 2022. A princípio, foram identificados 831 artigos e, após aplicar os critérios de inclusão, cinco estudos compuseram a amostra final. Resultados: Estudos inferem que o os atrasos pré-hospitalares correlacionados com os óbitos advindos de IAM, encontra-se também a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) fortemente associada à doença cardiovascular, especialmente ao infarto agudo do miocárdio. O IAM foi mais frequente em pacientes >= 65 anos em comparação com pacientes < 65 anos, dentre os internados devido pneumonia adquirida na comunidade (PAC). Ainda, a mortalidade mostrou-se maior em pacientes positivos para COVID-19 durante hospitalização. Acrescenta-se como fatores de risco: diabetes, hipertensão, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo, estresse, depressão, obesidade, dislipidemia e hipercolesterolemia. Conclusão: É fundamental que a atenção primária realize ações de promoção e prevenção em saúde, na comunidade, nas escolas e na própria unidade de saúde, a fim de diminuir os fatores de risco que levam a ocorrência do IAM. Além disso, o acompanhamento adequado dos pacientes com doenças como DPOC, bem como, cuidados especiais e monitoração dos pacientes hospitalizados com pneumonia e COVID-19, a fim de monitorar e prevenir o surgimento de um IAM.