Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
Comunicação com pacientes pediátricos internados: um relato de experiência
Relatoria:
CLARA ALICE MONTEIRO SORANSO
Autores:
- Maira Roberta Ribeiro Araújo
- Alba Carolina de Jesus Lisboa
- Edficher Margotti
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Através da comunicação, podemos entender, atuar e estabelecer vínculos entre os campos sociais. Entretanto, para estabelecer uma comunicação bem sucedida entre profissional-cliente é exigido habilidade, conhecimento teórico e sensibilidade, em especial com clientes que ainda estão desenvolvendo a linguagem e utilizam outras formas de comunicação. Visto isso, considera-se a comunicação uma ferramenta indispensável para o cuidado, uma vez que através desta é possível prevenir danos evitáveis aos clientes, visando promover cultura de segurança do paciente, além de ser essencial ao atendimento através dos relatos de queixas e desconfortos que possibilitam a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Objetivo: Relatar a prática de acadêmicas de Enfermagem com clientes que ainda estão desenvolvendo a fala. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de Acadêmicas de Enfermagem da Universidade Federal do Pará durante as práticas da disciplina de Pediatria em um Hospital Universitário. Resultados: Durante a realização do exame físico, muitas vezes era necessário esperar uma criança específica adormecer para realizar seus procedimentos, pois ela se irritava e chorava facilmente, dificultando a assistência.Outras crianças tinham medo dos procedimentos realizados, mesmo sendo apenas a ausculta, tendo que ser explicado de forma lúdica o que seria realizado e esperar a aceitação das tais. É importante entender que o paciente pediátrico está em desenvolvimento cognitivo, físico, social e psicológico, muitas vezes, ainda não sabe se comunicar, tornando a assistência à saúde na ala pediátrica diferente da prestada a pacientes adultos. Conclusão: Diante disso, é necessário que o local de hospitalização seja um ambiente acolhedor e humanizado, com a utilização de técnicas para entreter aquela criança ao novo ambiente em que está inserida e também, ajudar o responsável/acompanhante a lidar com a situação e procedimentos que serão realizados.