INTRODUÇÃO A Pandemia Covid-19 revelou um quadro de calamidade mundial, para diminuir a propagação vírus SARS-CoV-2, evitando a superlotação em hospitais, algumas intervenções não farmacológicas foram recomendadas. Atrelado ao fato da necessidade de isolamento em domicílio, observou-se aumento de patologias entre a classe docente sendo que esse fator é multifatorial. O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência de doenças entre profissionais docentes em contexto de pandemia covid-19. METODOLOGIA Estudo descritivo desenvolvido em uma instituição de ensino superior localizada em Petrolina, Pe. A coleta de dados ocorreu durante a pandemia Covid-19. A população do estudo foi composta por docentes universitários de ambos os sexos, que realizavam trabalho remoto durante a pandemia. A pergunta norteadora que deu origem a pesquisa foi: Recebeu algum diagnóstico médico após iniciar as atividades como docente durante o contexto atual? Respostas – Não e Sim, se sim, qual? A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética, obedecendo os critérios da CONEP 466/2012. RESULTADOS E DISCUSSÕES O estudo evidenciou que (41,6%) dos docentes receberam um diagnóstico médico após iniciar as atividades como docente durante o contexto de pandemia Covid-19 e as patologias mais citadas foram: Hipertensão, Ansiedade, Hernia de disco, Depressão, Diabetes, entre outros e (58,4%) relataram não receber nenhum diagnóstico médico. A presença destas patologias pode ser decorrência de fatores inerentes ao próprio trabalho, grande carga horária, ritmo e ambiente de trabalho, atividades repetitivas, cobranças, pouco tempo para cuidar da saúde, estilo de vida, desgaste emocional e ainda fatores de hereditariedade, idade etc. Muitas das enfermidades advindas do trabalho tornam-se ignoradas, dificultando um diagnóstico precoce entre a classe docente. CONCIDERAÇÕES FINAIS De acordo com os dados encontrados nesse estudo, reforçam o argumento da necessidade de se atentar para as demandas laborais as quais os docentes são submetidos, principalmente nesse contexto atual, desde a sua formação acadêmica, até quando se inserem no mercado de trabalho, mais ainda, quando se pensa no papel social atribuído a estes profissionais, frente à precariedade do sistema educacional brasileiro, obrigando a ter um estilo de vida onde o seu próprio cuidado não é visto como prioridade.