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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA DE GESTANTES HIPERTENSAS
Relatoria:
Larissa Nascimento Oliveira
Autores:
  • Francisco Maurício Sousa da Silva
  • Nirvana Magalhães Sales
  • Ivyna Pires Gadelha
  • Priscila de Souza Aquino
  • Samila Gomes Ribeiro
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A gestação é um período muito esperado pelas mulheres, porém é um momento que exige bastante cuidado, demandando uma assistência qualificada e integral com o binômio mãe-filho. Dessa forma, é importante a caracterização dessa população para o melhor fornecimento de ações e serviços de saúde. Objetiva-se descrever as características clínicas de gestantes hipertensas. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, com 76 gestantes acompanhadas na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) em Fortaleza-CE. Os dados foram coletados de agosto a novembro de 2018. Critérios de inclusão: gestantes que estavam em acompanhamento no pré-natal de alto risco. Critérios de exclusão: gestantes que apresentaram deficiência auditiva e/ou estavam em surto psicótico. Utilizou-se um instrumento estruturado com variáveis sociodemográficas e clínicas obstétricas para a coleta de dados. Os dados foram analisados por meio do programa Jamovi®, versão 0.9. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da MEAC, nº 2.742.477. Diante dos resultados obtidos, sobre o trimestre da gestação, 4 (5,3%) estavam no 1° trimestre, 32 (42,1%) no 2° e 40 (52,5%) no 3°. A idade variou de 15 a 35 anos (53 - 69,7%) e maior que 35 anos (23 - 30,3%). 70 (92,1%) possuíam até dois filhos e 20 (26,3%) não possuíam nenhum filho vivo, 48 (63,2%) relataram não ter planejado a gestação. Na idade gestacional (IG), a maioria, 8 (10,5%) estavam com 34 semanas. Em relação aos dados obstétricos, 12 gestantes (15,8%) eram primigesta, 64 (84,2%) eram multigestas, 16 (21,1%) eram nulíparas, 60 (78,9%) eram multíparas e 28 (36,8%) já tiveram abortamentos. Quanto ao IMC, 6 (7,9%) possuíam a categorização de IMC adequado para a IG e 70 (92,1%) estavam inadequadas. 16 (21,1%) afirmaram já ter tido bebês prematuros prévios, 5 (6,6%) alegaram natimortalidade prévia e 1 (1,3%) relatou óbito neonatal anterior. Sobre os internamentos na gestação, 23 (30,3%) afirmaram terem se internado e 4 (5,3%) foram devido a quadros hipertensivos. O medicamento mais usado foi o sulfato ferroso em 7 gestantes (9,2%). Conclui-se que traçar o perfil clínico de gestantes com quadros hipertensivos contribui para o direcionamento de ações assistenciais das equipes de saúde, sejam no momento do pré-natal, trabalho de parto, parto e puerpério, além de garantir um acompanhamento mais próximo em possíveis agravamentos.