Introdução: A assistência à criança não é executada pela atenção primária com foco na promoção e prevenção de doenças, e sim no tratamento. Há um déficit de instruções quanto a realização de cuidados de higiene corporal e é de extrema relevância levantar essa questão pois através de cuidados de higiene corporal podem ser evitadas inúmeras doenças, diminuição de queixas recorrentes de saúde, além de redução de gastos desnecessários com tratamentos. Objetivos: Incluir informações sobre cuidados de higiene corporal infantil nos Manuais de Atenção à Saúde da Criança e prestar assistência e cuidado de enfermagem de forma integral com foco na promoção e prevenção de doenças e agravos. Material e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa com abordagem qualitativa. A base de dados utilizada foi o Google Acadêmico, onde foram selecionadas 5 publicações de relato de experiência como amostra final. A coleta de dados foi feita por meio do instrumento da Prática Baseada em Evidências (PBE) e discutido de forma descritiva e qualitativa. Resultados e Discussão: Identificou-se que metodologias ativas como atividades lúdicas são o melhor método para prender a atenção das crianças ao mesmo tempo que se trabalha educação em saúde, pois enquanto se brinca, se adquire conhecimento, o que torna o aprendizado permanente e gera autonomia. Conclusão: O enfermeiro educador prepara o indivíduo para o autocuidado, e para que haja êxito, é preciso desenvolver estratégias que criem vínculo e facilite a comunicação criança/cuidador/profissional de saúde, tornando-o corresponsável pela sua saúde e pela mudança da realidade onde está inserido, sendo agentes transformadores de si e da comunidade. Diante do exposto, a atenção primária em saúde, que investe em inovação e criatividade no acolhimento a criança na unidade básica forma uma comunidade mais sadia.