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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE DROGAS VASOATIVAS EM PACIENTE CRÍTICOS: REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
ANA BEATRIZ MARINHO DE MEDEIROS
Autores:
  • Paula Renata da Cunha
  • Pedro Henrique Azevedo dos Santos
  • Dayara Ainne de Sousa Araújo
  • Jéssica Naiara de Medeiros Araújo
  • Maria Eduarda dos Santos Silvestre
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é o setor hospitalar designado para assistência aos pacientes críticos. O Programa Nacional de Segurança do Paciente tem como finalidade contribuir para a qualificação do cuidado em saúde através de protocolos voltados para a melhoria relacionados à assistência, sendo uma delas o uso e administração de medicamentos. Nas UTIs as drogas vasoativas (DVA) são medicamentos muito utilizados, portanto, sua administração de forma inadequada pode ocasionar efeitos colaterais graves ou irreversíveis. Dessa forma, é fundamental que a enfermagem possua uma visão ampla da sua responsabilidade nesse processo. OBJETIVO: Identificar quais os cuidados de enfermagem na administração segura de drogas vasoativas em pacientes críticos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca seguiu as seguintes etapas: formulação do problema de pesquisa; pesquisa bibliográfica, mediante as bases de dados SCOPUS, PUBMED e LILACS; coleta de dados, por meio de instrumento de pesquisa; análise crítica dos estudos; e apresentação dos resultados. A amostra foi constituída por 11 estudos. RESULTADOS: Foram identificados cuidados atribuídos a equipe de enfermagem, tais como: protocolos no manejo de medicamentos potencialmente perigosos; dupla checagem dos medicamentos; preparo, identificação e administração correta, nomeando cada tipo/dose de medicação infundida no paciente, observando a sequência que deve ser seguida na administração em casos de mais de um tipo, e realizando cuidados no armazenamento e manuseio das DVA. No entanto, a utilização desses protocolos ainda é pouco visualizada nas UTIs. Os estudos evidenciaram a falta de capacitação e o treinamento da equipe, sendo necessário investir em conhecimento sobre DVA para um trabalho qualificado. CONCLUSÃO: torna-se primordial a implementação de barreiras de segurança nas UTIs quanto ao manejo e administração de drogas vasoativas, levando em consideração que quando implementadas, atingem-se resultados satisfatórios e minimizam a incidência de eventos adversos. Ademais, ressalta-se também a necessidade da sistematização da assistência para promover maior segurança ao paciente.