O câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres, sendo responsável pela morte de aproximadamente 230 mil mulheres por ano no mundo (INCA, 2020). No Brasil, para o rastreio desse câncer é realizado o exame Papanicolau oferecido em unidades de saúde nos serviços públicos e privados e tem como público alvo mulheres com vida sexual ativa preconizado indispensavelmente entre 25 a 59 anos a realização do exame, por ser a medida mais eficaz para o rastreamento por meio da coleta no colo do útero de uma pequena amostra celular do epitélio cervical e vaginal, depois avaliado microscopicamente, e confirmada presença ou não de câncer (BRASIL, 2018). O enfermeiro é o profissional essencial que contribui para a prevenção e controle do Câncer do Colo de útero, já que ele atua também na Atenção Primária à Saúde e concomitantemente em diversas áreas de estratégias educativas em saúde da mulher, levando em consideração fatores físicos, psicológicos e relações sociais. É de extrema importância que as mulheres busquem o atendimento na, para que a prevenção seja realizada de forma eficaz e precoce (AMARAL; GONÇALVES; SILVEIRA, 2017)Objetivo do estudo: Identificar na literatura o conhecimento de mulheres acerca do exame de colo de útero na atenção primária. Metodologia:Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura. O levantamento bibliográfico ocorreu no mês de janeiro de 2021, nas seguintes bases de dados. Utilizou-se os seguintes descritores em Ciências da Saúde no idioma português: “Neoplasia do colo de útero”, “Atenção primária à saúde” e “Prevenção”. Resultados:Após a busca eletrônica,foram encontrados 98 artigos. Foram selecionados 06 artigos, que estavam adequados aos critérios de inclusão da pesquisa, com versão em português. Foram incluídos artigos científicos completos, gratuitos e disponíveis na versão eletrônica que abordavam o conhecimento de mulheres sobre câncer do colo do útero na atenção primária, isolados ou em conjunto a outras temáticas, publicados em português, no período de 2016 a 2020.Foram excluídos artigos de revisão, apostilas, cartas, editoriais, estudo/relato de caso, anais de eventos científicos. Além de publicações que não estejam dentro do recorte temporal, que não correspondam a temática da pesquisa, que estejam repetidas nas bases supracitadas, as que não foram realizadas no Brasil e as publicações que estiverem apenas um idioma estrangeiro.Esta revisão evidenciou que ainda há desconhecimento.