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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO EM ESTOMATERAPIA NO CONTEXTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: ESTUDO DE CASO
Relatoria:
Dailon de Araújo Alves
Autores:
  • Jeyzianne Franco da Cruz Silva
  • Rosa Maria Grangeiro Martins
  • Rhuana Alves Moreira
  • Juscivagna de Oliveira Pereira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Estudo de caso
Resumo:
A Incontinência Urinária (IU) é uma desordem fisiológica que causa importante impacto na vida do paciente acometido, sendo definida como uma disfunção do trato urinário inferior que ocasiona a perda involuntária de urina. Destarte, a incontinência urinária é considerada um problema de Saúde Pública, tanto pelo fato das alterações físicas, como pelos prejuízos psicológicos, sociais, profissionais, sexuais e econômicos, os quais interferem direta e indiretamente na qualidade de vida. Objetivou-se com a realização desse estudo, identificar o tipo de IU de uma paciente admitida e acompanhada em ambulatório especializado. Estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, do tipo caso clínico. O mesmo fora realizado em julho do ano de 2021, no Ambulatório de Estomaterapia da Universidade Regional do Cariri, localizado na cidade de Crato, interior do Ceará. No tocante aos resultados encontrados, obteve-se os seguintes dados: Paciente de iniciais E.M.S.A., 42 anos, sexo feminino, autodeclarada parda, em união estável, natural do município de Exu (PE). Na oportunidade, foi indagado a principal queixa da paciente, que, segundo ela, estava relacionada a perda de urina durante algumas ações do dia-a-dia. A paciente em questão, foi diagnosticada com o tipo Incontinência Urinária de Esforço, e para ajudar nesse processo, algumas condutas foram implementadas. A primeira delas, esteve concentrada na Eletroestimulação, com corrente TENS, via sacral (15mA) e via tibial posterior (26mA), por um tempo aproximado de 19 minutos. A segunda conduta, foi a indicação de exercícios do assoalho pélvico para realização domiciliar, sendo 3 séries (manhã/tarde/noite) contendo 10 contrações rápidas. Por sua vez, a terapia comportamental concentrou-se na orientação quanto a restrição de irritantes vesicais, adoção de posição correta para eliminação urinária, drenagem vesical a cada 3 horas e ingestão hídrica até as 21 horas. Vale destacar que essa paciente esteve em acompanhamento por 3 dias, distribuídos em consultas escalonadas. Porém, o tratamento em si, ainda contemplava mais sessões ao longo de um período. Contudo, a avaliação profissional em Estomaterapia se mostrou essencial, não só pelo fato do estabelecimento do diagnóstico precoce, como também, pela implementação do tratamento em tempo oportuno.