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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
LETALIDADE POR COVID-19 NA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE DO NORDESTE BRASILEIRO
Relatoria:
HELLEN LÍVIA OLIVEIRA CATUNDA FERREIRA
Autores:
  • CÍCERO MENDES SIQUEIRA
  • MARIA DA CONCEIÇÃO LIMA PAIVA
  • PURDENCIANA RIBEIRO DE MENEZES
  • PAULA RENATA AMORIM LESSA SOARES
  • ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: A partir da situação epidemiológica que a pandemia da COVID-19 gerou, também houve influência em aspectos relacionados à saúde da População Privada de Liberdade (PPL) visto suas condições de vulnerabilidade, favorecendo a ocorrência de infecção pelo Sar-CoV-2. Objetivo: Descrever a letalidade por COVID-19 na PPL do Nordeste brasileiro no período de março de 2020 a janeiro de 2022. Metodologia: Trata-se de estudo ecológico, documental, realizado com dados de acesso público de todos os estabelecimentos penitenciários dos Estados do Nordeste brasileiro por meio do Boletim Quinzenal sobre Contágios e Óbitos no Sistema Prisional do portal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entre março de 2020 a janeiro de 2022. Desenvolveu-se um instrumento de coleta de dados para a extração dos resultados no portal do CNJ para cálculo da taxa de letalidade. Resultados: Em relação à letalidade no período total, o estado da Paraíba apresentou maior taxa (0,89). Quando se observa a taxa de letalidade total do Brasil (0,45), verifica-se que os estados da Paraíba (0,89), Bahia (0,64), Maranhão (0,50), e Sergipe (0,47) estão com taxa superior à nacional. Em sua maioria, não houve diminuição linear da taxa de letalidade entre os períodos analisados, com exceção dos estados de Pernambuco, Piauí e Sergipe, que zeraram a taxa de letalidade até janeiro de 2022. Verificou-se aumento das mortes por COVID-19 em novembro a julho de 2021 nos estados da Bahia (1,37), Paraíba (1,25) e Maranhão (0,77) quando comparado ao período anterior. O pico de mortes no Ceará (1,75) e Rio Grande do Norte (2,74) foi entre agosto a dezembro de 2021. Bahia (50) e Alagoas (0,40) apresentaram taxas superiores no período de janeiro de 2022. Conclusão: A taxa de letalidade dos estados ajuda a entender a dinâmica espacial da COVID-19 dentro das unidades prisionais a fim de oferecer ferramentas, em um nível geográfico específico, para planejamento e implementação de intervenções de saúde direcionadas à PPL.