A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pelo agente etiológico Treponema pallidum, a transmissão ocorre a partir de qualquer tipo de contato sexual desprotegido, como por exemplo: genital, anal e oral. A transmissão para o feto ocorre quando a infecção está presente na corrente sanguínea da gestante, atravessando a barreira placentária e adentrando a corrente sanguínea do feto. Se não tratada corretamente, pode ocorrer morte fetal, prematuridade, baixo peso, hepatomegalia, esplenomegalia, lesões cutâneas, periostite, pseudoparalisia dos membros, sofrimento respiratório, rinite, anemia, icterícia, síndrome nefrótica, edema, convulsão e meningite, entre outras. A participação do enfermeiro no pré-natal é fundamental, pois as partir das consultas é possível identificar os fatores de risco durante a gestação, diminuindo complicações na saúde da gestante com sífilis. Assim, o objetivo deste artigo foi descrever a assistência de enfermagem na sífilis congênita. Trata-se de um estudo de revisão integrativa de literatura, realizada na Biblioteca Virtual em Saúde utilizando os descritores: “Cuidados de Enfermagem” e “Sífilis Congênita” e operador booleano AND resultando em um total de 38 publicações que após a leitura dos títulos e resumos, selecionou-se 10 publicações para leitura na integra. A análise das publicações selecionadas permitiu a construção de duas categorias temáticas, sendo elas: 1) Fragilidades na assistência de enfermagem na sífilis congênita e 2) Negligência ao tratamento da sífilis. O presente estudo permiti destacar a importância da capacitação do profissional de enfermagem na prevenção e assistência da sífilis congênita, pois a falta de conhecimento tanto profissional quanto maternal dificulta o tratamento adequado, podendo assim levar a graves complicações, principalmente para o feto.