INTRODUÇÃO: O câncer do colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é o terceiro mais frequente na população feminina, e a quarta causa de morte entre mulheres no Brasil. Estima-se que para cada ano do triênio 2020-2022 o número de novos casos seja de aproximadamente 16.590. O PCCU permite detectar sinais de inflamações da vulva e da vagina, deve ser realizado periodicamente a fim de detectar possíveis alterações causadas pelo HPV e de lesões cancerosas. OBJETIVO: relatar a experiência dos acadêmicos de enfermagem na aplicação das Práticas Integrativas e Complementares durante a realização da coleta de PCCU em um Centro de Saúde Escola de Belém. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de acadêmicos de enfermagem da Universidade do Estado do Pará acerca da utilização de práticas integrativas durante coleta de PCCU em um Centro de Saúde Escola de Belém. A prática ocorreu no consultório de enfermagem durante o mês de setembro de 2021, com usuárias de demanda espontânea para consulta ginecológica de enfermagem. As PICs eram introduzidas de acordo com os relatos e necessidades das usuárias. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Durante a experiência, foram atendidas aproximadamente 20 mulheres e desse quantitativo 80% não tinham conhecimento a respeito das PICS e nem de suas contribuições à saúde e os outros 20% era composto por mulheres que tinham conhecimentos de ervas e chás, mas que não sabiam que essa era uma medida de terapia integrativa. As PICS são atividades que contribuem diretamente com a terapêutica e que se fundamentam em teorias voltadas para questões tanto ambientais como comportamentais, as quais envolvem o processo saúde-doença. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A enfermagem possui papel primordial no processo de promoção da saúde da mulher. Além disso, o cuidado humanizado possibilita a construção de laços entre profissional e paciente, permitindo uma aproximação e confiança no serviço prestado. Principalmente se tratando de um exame como o PCCU, onde muitas mulheres ainda sentem dificuldade em realizar de forma periódica, seja por vergonha, medo ou falta de conscientização sobre sua importância.