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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
ESTADOS REACIONAIS DA HANSENÍASE
Relatoria:
LUYSA DOS SANTOS SANCHES
Autores:
  • Isabel Lima Macedo
  • Jesana Valle Moreira de Sá
  • Victor Martins Eleres
  • Lilian Natália Ferreira de Lima
  • Dennis Gonçalves Novais
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As reações hansênicas represenws tam uma das principais dificuldades no manejo clínico de pacientes acometidos pela hanseníase, pois caracterizam-se como eventos inflamatórios agudos advindos da ação do sistema imunológico contra o Mycobacterium leprae (M. leprae), que podem causar incapacidades físicas irreversíveis e que ocorrem antes, durante ou após o tratamento da patologia. Objetivo: Verificar as reações hansênicas. Metodologia: Caracteriza-se como um estudo de revisão de literatura, de caráter exploratório, com abordagem qualitativa, e utilizou-se de artigos disponíveis nas bases de dados: Scielo e LILACS, publicados no período de 2019 a 2021. Resultados: As reações hansênicas são divididas didaticamente em Tipo I ou reação reversa (RR), estando associada à resposta imune celular (do tipo Th1); e Tipo II que se manifesta com mais frequência na forma de eritema nodoso hansênico (ENH) e está relacionada à ausência de resposta Th1 e relativa expressão Th2 (imunidade humoral). Nesse sentindo, a reação hansênica Tipo I caracteriza-se pelo surgimento de novas lesões cutâneas, como manchas, placas, infiltrações ou modificações de cor e edema em lesões já existentes, além do mais, pode apresentar perda da sensibilidade de forma progressiva, dor e espessamento de nervos periféricos. Já a reação hansênica Tipo II, afeta pacientes multibacilares e é evidenciado pela presença de nódulos subcutâneos dolorosos, podendo vir acompanhada de outras complicações como febre, dor articular, mal-estar generalizado, orquite e espessamento de nervos. Conclusão: As reações hansênicas são intercorrências da doença que apresentam sinais e sintomas que levam seus pacientes ao sofrimento e as sequelas neurológicas, pois são consequências da resposta imunológica estimulada por antígenos solúveis do M. leprae que afetam, principalmente, os nervos e a pele.