LogoCofen
Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
RESPOSTA IMUNE NA HANSENÍASE
Relatoria:
LUYSA DOS SANTOS SANCHES
Autores:
  • Ana Caroline Pereira Bezerra
  • Jesana Valle Moreira de Sá
  • Wiliane Freire Pinheiro
  • Lilian Natália Ferreira de Lima
  • Dennis Gonçalves Novais
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, crônica e de notificação compulsória em todo território nacional, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae (M. leprae), e apresenta variedade de sintomas neurológicos e cutâneos devido a resposta imune do hospedeiro contra o bacilo. Objetivos: Analisar a resposta imunológica e o desenvolvimento da hanseníase sob a luz da literatura. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura, de caráter exploratório, com abordagem qualitativa, utilizando-se de artigos publicados nas bases de dados: Scielo, LILACS e Pubmed, disponibilizados no período de 2019 a 2022. Resultados: A função do sistema imunológico está atrelada à resposta contra micro-organismos infecciosos e tem sido apontada como um dos componentes decisivos no desenvolvimento ou não da hanseníase, pois muitos aspectos da transmissão, da evolução, das manifestações clínicas e das complicações da doença podem ser exemplificados pela descrição da resposta imune celular, derivada do polo Th1, e resposta imune humoral, chamada de Th2. Dessa forma, a resposta imune celular (Th1) são mediadas por células T, efetiva na destruição da microbactéria e quando há resposta imune celular definida desenvolverá uma forma restrita da doença, com lesões cutâneas e neurológicas localizadas, e em contrapartida, a resposta imune humoral (Th2) são mediadas por linfócitos B, não é efetiva para limitar a proliferação do M. leprae, e por conta disso, desenvolverá formas multibacilares e atuará como fonte importante de transmissão da patologia. Conclusão: A resposta imune determinará a variedade de sintomas neurológicos e cutâneos da hanseníase, visto que o polo Th1 corresponde às apresentações mais limitadas e o Th2 às multibacilares.