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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
O IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19 NA INCIDÊNCIA DE SÍFILIS NO BRASIL – UMA REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
LARISSA ROSA DE OLIVEIRA
Autores:
  • BEATRIZ VENERONI BARÃO
  • EVELLYN AP. MONGE SILVA
  • LORRANE CASTRO DE SOUSA
  • FERNANDA MILANI MAGALDI
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Após o início da pandemia de COVID-19, em 2020, os serviços de saúde foram altamente sobrecarregados devido às múltiplas demandas de assistência em saúde populacionais. Para acompanhar a conjuntura do cenário pandêmico, foi instituído o isolamento e distanciamento social, que auxiliou a refrear a circulação do vírus e, dessa forma, diminuiu a busca pelo atendimento médico presencial. O medo causado pelo desconhecimento do vírus e suas características, assim como a sobrecarga dos postos de saúde e hospitais, também originou outro transtorno, pois os pacientes que necessitavam de assistência médica em outras questões de saúde não relacionadas à COVID-19, não puderam ser atendidos no devido tempo. Outras doenças controladas emergiram novamente devido ao foco dos sistemas de saúde em controlar o vírus causador da pandemia, e por conseguinte, tiveram seus respectivos tratamentos interrompidos. Uma das doenças que se destacou nesse cenário foi a Sífilis. O objetivo deste estudo é analisar as evidências científicas sobre sífilis e sua incidência no Brasil após o início da pandemia da COVID-19. Para seleção dos artigos na literatura foi realizada uma busca nas bases de dados utilizando os descritores controlados. A amostra desta revisão literária foi constituída por dez estudos primários. Com base nos artigos estudados, observou-se uma repercussão negativa da pandemia de COVID-19 e o afastamento social no diagnóstico e tratamento da sífilis, consequentemente, gerando um aumento na incidência de sífilis e sífilis congênita. A pandemia do COVID-19 influenciou conjuntamente na conduta da população, que, pelo medo de contaminar-se, tornou-se negligente em relação à própria saúde. Os estudos apontam uma distinta diminuição da procura pelos serviços de saúde e uma suposta queda epidemiológica da detecção de sífilis, durante uma situação pandêmica relacionada a outro patógeno. Os profissionais de saúde devem estar preparados diante de futuras complicações decorrentes da falta de tratamento ou do diagnóstico tardio da sífilis, tratando esses casos com equidade e de maneira integral, evidenciando o tratamento e a promoção da saúde do indivíduo e da família.