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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
ORIENTAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA DETECÇÃO DE DOENÇAS VIRAIS SILENCIOSAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Robson Nazareno de Souza Martins
Autores:
  • Elana Miranda Afonso Batista
  • Jamily Suelen Cardoso Pinto
  • José Benedito dos Santos Batista Neto
  • Benedito do Carmo Gomes Cantão
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Com o advento da pandemia causada pelo vírus da covid-19, a demanda para a realização de testes na população tornou-se crescente, visto sua importância para controle da patologia. Em contrapartida, o foco no vírus SARS-CoV-2 fez com que outros patógenos ficassem ainda mais desconhecidos, como o Vírus T-Linfotrópico humano (HTLV), que diferentemente do primeiro, é sexualmente transmissível (entre outras formas). Tendo em vista o intuito de levar conhecimento acerca desses dois vírus e suas respectivas patologias, ações educativas em saúde se fazem necessárias para a assistência à população e aprendizagem da enfermagem, além do campus universitário e município de origem. Objetivo: Narrar a experiência de acadêmicos de enfermagem, na realização de uma ação de saúde acerca de dois temas com contraste de conhecimento por parte da população. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, resultante da vivência de discentes de enfermagem durante a execução da prática de educação em saúde em uma escola que assiste comunidades carentes, no município de Cametá – interior do Pará – no mês de março de 2022. Com enfoque em esclarecimentos e trocas de experiências acerca dos vírus da Covid-19 e HTLV. Resultados: A ação foi realizada em etapas, sendo: 1) Escolha de área carente do município e prospecção de participantes; 2) Acolhimento dos prospectos com breve exposição das condutas e objetivos da ação, como o esclarecimento sobre transmissão, sintomas, diagnóstico, tratamentos e profilaxias; 3) Distribuição de folders informativos acerca da temática; 4) Entrevista com utilização de questionário, com foco em requisitos comuns de entendimento de etiologias, históricos e riscos de infecção e transmissão dos vírus; 5) Testagem sanguínea para possível detecção dos vírus em questão; 6) Diálogo a fim de estimular a testagem frequente e, ainda, orientação para possíveis tratamentos. No decorrer da ação, notou-se participação significativa da comunidade e interação intensa entre pesquisadores e investigados, por meio de dúvidas e elucidações, uma vez que ainda é relevante a desinformação da população, principalmente em relação ao HTLV. Conclusão: Conclui-se, portanto, que ações como essa servem como subsídio e ferramenta para a construção eficiente de conhecimento, além de induzir a prática de detecção e prevenção de patologias, fomentando a melhoria da saúde e qualidade de vida da comunidade, afetada com a falta de informações a respeito do tema.