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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
MANEJO CLÍNICO DO ENFERMEIRO ESTOMATERAPEUTA A UMA PACIENTE COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA MISTA
Relatoria:
Vinícius Alves de Alencar Oliveira
Autores:
  • FELIPE PAULINO DA SILVA
  • CICERA CLARELIZ GOMES ALVES
  • TAYS PIRES DANTAS
  • ANA ALINNE GOMES DA PENHA
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Estudo de caso
Resumo:
O termo Incontinência Urinária Mista (IUM) é utilizado quando se observa um quadro conjunto de incontinência urinária de esforço (IUE) e incontinência urinária de urgência (IUU)1. A IUM reflete uma situação desafiadora que provoca um impacto psicossocial considerável para o indivíduo, assim como entraves para o profissional enfermeiro atuante nas intervenções direcionadas para melhorar os sintomas2. Nesse contexto, o enfermeiro estomaterapeuta atua desde o acolhimento até o manejo terapêutico individualizado fazendo uso de importantes ferramentas validadas para a avaliação clínica dessas pessoas.3 Objetivou-se analisar a avaliação e conduta do enfermeiro estomaterapeuta a um paciente com incontinência mista a nível ambulatorial. Estudo de caso documental. A coleta de dados foi realizada no mês de maio de 2022, no ambulatório de enfermagem em estomaterapia de uma universidade pública. Foram consultados o histórico do paciente, dados clínicos do prontuário e avaliação de enfermagem durante o acompanhamento. As exigências éticas obedeceram à Resolução 466/12 com parecer do comitê de ética nº 3.155.662. Observou-se no manejo do enfermeiro estomaterapeuta a implementação da anamnese, escalas e condutas especializadas e individualizadas para o caso. Na investigação identificou-se paciente do sexo feminino com queixa principal de perda urinaria. Identificou-se diante a escala de avaliação da força muscular perineal OXFORD Grau 3 (Contração moderada, com um aumento de pressão intravaginal, que comprime os dedos com pequena elevação cranial de parede vaginal) e a escala de avaliação da funcionalidade de MAP, PERFECT P: Mediana 2 a 3, E: tempo de sustentação da força 4s, R (repetição): 4 segundos entre cada: Suficiente 2 a 3, F: Número de contrações máximas: 4, E: Elevação Presente, C: presente, T: ausente. Definiu-se o diagnóstico de enfermagem: Incontinência Urinária de esforço e de urgência (mista). Enquanto condutas principais estabeleceu-se a Eletroestimulação, Cinesioterapia, Diário Vesical e Exercícios MAP/fortalecimento da musculatura pélvica: treino de sustentação. Identificado no 3° atendimento relato de melhora pela paciente do quadro geral, com ausência de perda de urina por esforço. Dessa forma, verificou-se que a assistência do especialista em incontinência reflete na melhora do controle miccional e sobre os impactos nas atividades laborais de vida desse indivíduo.