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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA PARA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIA PÓS-PARTO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Rafaela Pereira de Medeiros Rodrigues
Autores:
  • Rayelle Tássia Azevedo de Caldas
  • Mabelly Pessoa de Lima Oliveira
  • Edja Bezerra Fidelis
  • Patrícia de Vasconcelos Medran Moreira
  • Selda Gomes de Sousa
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A hemorragia pós-parto é a perda sanguínea acima de 500ml após o parto normal ou 1000ml após cirurgia cesárea nas primeiras 24 horas ou perda sanguínea pelo trato genital que culmine em instabilidade hemodinâmica. Pode apresentar como etiologia: atonia uterina, trauma, retenção placentária e/ou distúrbios de coagulação. Este evento é a segunda causa de morte materna no Brasil e maior causa mundial. Dessa forma, a atuação do enfermeiro com ênfase na estratificação de risco e adoção de medidas preventivas facilitam o diagnóstico e tratamento oportuno para hemorragia após o parto. Objetivo: Descrever as intervenções de enfermagem para prevenção da hemorragia pós-parto pela vivência de residentes de enfermagem obstétrica. Método: Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem, com ênfase no pós-parto imediato, realizada por residentes de enfermagem obstétrica em maternidade pública na cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Resultados: Na assistência ao trabalho de parto, é realizado anamnese obstétrica, com ênfase na investigação de fatores de risco e estratificação de risco e vigilância. Nesse sentido, faz-se necessário o diagnóstico de enfermagem: risco de hemorragia pós-parto. A partir disso, planejamento das as intervenções: identificar risco de hemorragia; uso da ocitocina após o parto; clampeamento oportuno do cordão umbilical e a tração controlada de cordão; contato pele a pele mãe-filho e estímulo à amamentação na Hora Ouro; massagem gentil a cada 15 minutos nas primeiras 2 horas após dequitação; avaliação de lóquios, involução uterina e tônus uterino; monitoramento rigoroso dos parâmetros clínicos/sinais vitais; monitorar débito urinário e orientar acompanhante sobre sinais de alerta. Diante qualquer desfecho adverso materno ou sangramento aumentado deve iniciar o tratamento de HPP, conforme protocolo. Finaliza-se o processo de enfermagem com a avaliação da prescrição. Conclusão: A importância da enfermagem obstétrica no cuidado puerperal por meio da prescrição de cuidados de enfermagem organiza o planejamento da assistência, coordena ações preventivas que reduzem o risco e a morbimortalidade por hemorragia pós-parto, bem como promove um atendimento seguro e efetivo pela equipe assistencial.