Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO SERVIÇO DE HEMODINÂMICA NO MODELO DE ADAPTAÇÃO DE ROY
Relatoria:
ANTONIA MARIA FERREIRA DE SOUZA
Autores:
- DYEGO OLIVEIRA VENÂNCIO
- LUIZE CAROLINE SAMPAIO DE OLIVEIRA
- SANDRANEIDE PINHEIRO DE FREITAS
- JOARA MELO DE SOUZA
- PALOMA CUSTÓDIO FRANCELINO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um processo composto por cinco etapas inter-relacionadas, histórico, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. Assim, a SAE é um instrumento importante e indispensável ao exercício de atividades cuidativas do enfermeiro no serviço de hemodinâmica, onde se utiliza métodos diagnósticos cardiovasculares avançados. Para atender a demanda exigida pelo Processo de Enfermagem utiliza-se a Taxonomia I e II da NANDA-I, NIC e NOC, bem como a utilização do Modelo de Adaptação de Roy, que corres¬ponde à forma como a pessoa responde como ser físico aos estímulos do ambiente. A identificação de problemas adaptativos e a correlação destes com Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I proporcionam maior direcionamento das ações da equipe de enfermagem no sentido de desenvolver uma adaptação positiva do paciente crítico à sua atual condição de saúde. OBJETIVO: Relatar a experiência da implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem com adaptação do Método de Roy para o Serviço de Hemodinâmica. METODO LOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, realizado por enfermeiros do Serviço de Hemodinâmica de um hospital de referência em cardiologia no interior do Estado do Ceará, no período de maio a julho de 2021.RESULTADOS: A implementação da SAE no serviço de hemodinâmica, possibilitou a identificação dos seguintes diagnósticos de enfermagem em pacientes submetidos a procedimentos diagnósticos e terapêuticos em cardiologia: mobilidade física prejudicada, déficit no autocuidado, risco para infecção, integridade da pele prejudicada, diminuição da perfusão tissular, risco de sangramento, risco para déficit no volume de líquidos, déficit no conhecimento, conforto prejudicado, déficit cardíaco diminuído e intervenções de enfermagem individualizadas. Observou-se que a avaliação clínica por meio da anamnese e exame físico contribuíram para uma maior interação entre enfermeiro, cliente e familiares. CONCLUSÃO: O desenvolvimento da SAE no serviço de hemodinâmica inicialmente representou um desafio para a equipe, mas, vem contribuindo na otimização de uma assistência de enfermagem individualizada, proporcionando maior segurança ao cliente submetido a intervenção cardiovascular neste serviço.