Introdução: É inquestionável o papel do enfermeiro nos níveis de atenção a saúde, com a pandemia a atuação da enfermagem ganhou visibilidade mundial. Na pandemia do COVID-19, o pior cenário possível para saúde foi instalado, uma doença desconhecida que trouxe um medo descomunal para toda sociedade e principalmente para profissionais de saúde que além do risco da exposição ao vírus, ainda lidava com o esgotamento físico e emocional do cuidado integral do paciente grave e sozinho no hospital. Medidas de contenção foram realizadas, treinamentos diários sobre controle de infecção, paramentação e desparamentação para assistência direta ao paciente, controle do ambiente dentre tantas outras informações que eram diariamente modificadas, e deveriam ser repassadas aos profissionais. Várias medidas para não disseminação do vírus remontam a Florence Nagthingale com a teoria ambientalista, tendo o ambiente como um fator de predisposição a infecção. Para o enfermeiro do Controle de Infecção, as orientações sobre as desinfecções terminais, concorrentes e higiene das mãos foram os assuntos mais abordados no hospital. O enfermeiro do SCIH teve que melhorar métodos de busca ativa tentando prever situações com o intuito de diminuir taxas de infecção minimizando consequências. Objetivos: Relatar a experiência do enfermeiro de SCIH, frente aos desafios da pandemia de COVID-19 num hospital de pequeno porte de Curitiba. Metodologia: Estudo Descritivo, Narrativo, tipo Relato de Experiência. Para atender o público foi necessário o processo seletivo para a contratação de profissionais e consequente abertura de leitos, seguindo um movimento mundial de alterar a capacidade do atendimento da instituição. Resultados: A produção de tecnologia durante a pandemia de COVID-19 foi algo surpreendente no número de produções na velocidade da divulgação, analise, aceitação ou refutação. Nas instituições hospitalares a necessidade da produção de protocolos, fluxos, dimensionamento de profissionais e confecção de procedimentos operacionais, também seguiu o movimento de produção de tecnologia mundial. Conclusão: A pandemia trouxe mudanças para prática assistencial da enfermagem além de reflexões como: a autonomia do enfermeiro e sua equipe, e a valorização de profissionais que cuidam de forma científica, produzem ciência, porém sem se esquecer das suas relações interpessoais.