Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
ANÁLISE DOS CASOS DE CHIKUNGUNYA EM ADOLESCENTES EM FORTALEZA-CE DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19
Relatoria:
Miguel Henrique da Silva dos Santos
Autores:
- Kirley Kethellen Batista Mesquita
- Joana Maria Rocha Sales
- Regina Kelly Guimarães Gomes Campos
- Patrícia Neyva da Costa Pinheiro
- Adriana Gomes Nogueira Ferreira
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Chikungunya é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. As manifestações clínicas podem causar desde a sintomas agudos, até complicações debilitantes a longo prazo. Objetivo: Analisar a frequência dos casos de Chikungunya em adolescentes no período de janeiro de 2019 a junho de 2022 no município de Fortaleza. Metodologia: Estudo epidemiológico, descritivo, de abordagem quantitativa. Os dados secundários referentes aos casos de Chikungunya em adolescentes na faixa etária de 10 a 18 anos foram extraídos do Sistema de Monitoramento Diário de Agravos (SIMDA) da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza. Para análise, considerou-se o período de janeiro de 2019 a junho de 2022. Os dados foram compilados e analisados no Programa Microsoft Excel. Resultados: No período de janeiro de 2019 a junho de 2022, foram contabilizados um total de 16.076 casos de Chikungunya no município de Fortaleza-CE, destes, 1.548 (9,62%) em adolescentes. Ao analisar o intervalo entre 2019 e 2021, observou-se uma queda de 40,22% no número de casos entre adolescentes com 179 casos diagnosticados em 2019 para 107 casos confirmados em 2021. Acredita-se que essa queda possa estar relacionada com a redução das notificações dos casos de arboviroses a partir do ano de 2020, período que se iniciou a pandemia. Vale ressaltar, que com a diminuição dos casos da COVID-19 no ano de 2022, vem se registrando uma crescente de notificações de arboviroses e aumento de casos positivos da Chikungunya, até o mês de junho de 2022, o município de Fortaleza já contabilizou 1.136 casos de Chikungunya entre adolescentes, representando um aumento de 961,68% em relação ao ano de 2021. Conclusão: O aumento do número de casos de Chikungunya nos adolescentes pode ter sido influenciado pela pandemia da COVID-19, que trouxe um cenário de precariedade nas condições sanitárias de muitas regiões do País, incluindo Fortaleza. Dessa forma, para obter resultados satisfatórios é necessário traçar medidas de prevenções para deter a proliferação de arboviroses e, ao mesmo tempo, a COVID-19.