Introdução: Preconiza-se o leite materno como alimento ideal para suprir as demandas da criança, em virtude de favorecer diversos benefícios no seu crescimento e desenvolvimento. À vista disso, para que haja a continuidade do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) após a alta hospitalar, os profissionais de saúde devem fornecer informações sobre o processo de amamentação e apoiar nas necessidades do binômio mãe-filho, inclusive durante o internamento na unidade neonatal. Objetivo: Descrever as atribuições da enfermagem na promoção do aleitamento materno em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, através das bases de dados PubMed/MEDLINE, LILACS, Embase, Science Direct e SCOPUS, em junho de 2022. Realizou-se a busca com os descritores e operador booleano AND: Aleitamento Materno, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e Enfermagem, em português e inglês. Incluíram-se estudos originais dos últimos 5 anos. Encontrou-se 316 artigos e, após a exclusão dos estudos que não contemplaram os critérios de elegibilidade, duplicados e que não estavam dentro do objetivo, 12 artigos compuseram a amostra final. Resultados: Em 100% dos artigos escolhidos, a assistência de enfermagem destacou-se como atribuição primordial do enfermeiro, 5 artigos trouxeram a educação em saúde como ferramenta para manutenção do AME, devido a inseguranças apresentadas pelas mães quanto à técnica e necessidades da criança. Além disso, também foram pontuados o método canguru, ordenha, acolhimento, grupos de apoio às mães, políticas públicas, e dificuldades quanto ao tempo e recursos disponíveis no serviço. Conclusão: As atribuições da equipe de enfermagem não estão restritas a assistência, mas também a atividades educativas, contribuição para a criação de políticas públicas, acolhimento e gerência de recursos e tempo dentro dos serviços, que demandam desses profissionais uma gama de funções pautadas em seu conhecimento técnico-científico, com a constante atualização de seus saberes.