LogoCofen
Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL DE PROFISSIONAIS DE MATERNIDADES QUE ASSISTEM A MULHERES QUE VIVENCIAM VIOLÊNCIA POR PARCEIRO ÍNTIMO
Relatoria:
LUÍZA PEREIRA MAIA DE OLIVEIRA
Autores:
  • Selma Villas Boas Teixeira
  • Yamê Regina Alves
  • Anne Gama Gil
  • Izabella Bernardo Torres
  • Larissa Barbosa Nascimento
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A violência contra a mulher perpetrada por parceiro íntimo é considerada um grave problema de saúde pública mundial, principalmente quando ocorre durante a gestação, mediante as diversas consequências na saúde materna e neonatal. Dessa forma, é de suma importância que os profissionais de saúde conheçam as legislações que versam acerca da temática, bem como seus Códigos de Ética Profissional, a fim de prestar uma assistência efetiva e integral. Objetivo: Identificar o perfil de médicos e enfermeiros que atuam em maternidades que assistem as mulheres grávidas que vivenciam ou vivenciaram a violência por parceiro íntimo. Metodologia: estudo descritivo, exploratório, de natureza qualitativa. Os participantes foram médicos e enfermeiros que atuavam em maternidades públicas por seis meses ou mais, prestando assistência às mulheres. A coleta de dados se deu a partir da técnica Bola de Neve, no período de março a maio de 2022. A entrevista semi-estruturada foi pela plataforma Google Meet, após assinatura do TCLE. Estudo aprovado pelo CEP da Unirio sob nº 54156121.4.0000.5285. Os dados foram analisados a partir da análise temática, segundo Bardin. Resultados: Foram realizadas 21 entrevistas, sendo 11 enfermeiros entrevistados e 10 médicos. Os enfermeiros possuem especialização em enfermagem obstétrica e todos os médicos são obstetras, atuando há mais de um ano. A faixa etária predominante foi de 20 a 30 anos. Quanto a cor, 10 se autodeclararam brancos, 10 pardos e 01 negro. Em relação ao estado de atuação, 10 enfermeiros atuam no Rio de Janeiro e 01 em São Paulo. No que tange aos médicos, 5 deles atuam no Rio de Janeiro e 5 no Espírito Santo. Nenhum médico relatou ter realizado curso de capacitação acerca da temática da pesquisa, enquanto metade dos enfermeiros se capacitou. Conclusão: Observa-se que é de suma importância a capacitação dos profissionais a fim de assegurar um atendimento integral a essas mulheres, de modo a impactar e reduzir os danos da VPI na saúde materna e neonatal.