O acompanhamento da saúde da mulher durante todo o período da gestação ocorre por meio do pré-natal, o qual tem como finalidade garantir um adequado andamento gestacional e desenvolvimento fetal. Assim, tem-se como objetivo relatar sobre como é a situação dessa mãe, as condições dadas à ela durante todo o pré-natal como também no puerpério, principalmente, quando se trata no direito da amamentação. Esse estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura. A pesquisa foi feita através das bases de dados Google Acadêmico, entre os anos de 2012 à 2022. Teve como critérios de colocação: publicações entre 2012-2022, revisões de literatura, brasileiras e que estivessem dentro da temática do trabalho, assim como, respondessem às questões norteadoras. As mulheres presidiárias sentem que, ao amamentar há uma construção de vínculo e fortalecimento de laços, proporcionando conforto e bem-estar, além de que o mesmo ato, concede à detenta apoio emocional e uma nova visão de vida. Entretanto, este vínculo também acarreta em medo, sofrimento e fragilidade, podendo levar ao desmame precoce, e muitas vezes à renúncia do direito de amamentar, por terem ciência de que haverá um rompimento no elo entre mãe e filho. Além do mais, esses sentimentos negativos podem interferir fisiologicamente no manejo da amamentação, não atendendo as necessidades nutricionais do bebê. Apesar de ser preconizado pelo SUS, que a mulher tem o direito à um pré-natal adequado, percebeu-se durante esse estudo, que a realidade é bem diferente de como se é pra ser. A gestante tem que fazer no mínimo 6 consultas durante toda a gestação, e foi visto em um dos artigos, que muitas não chegaram a fazer o pré-natal, e as que conseguiram, tiveram em média 2 consultas durante toda a gestação.