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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
ORGANIZAÇÃO DO FLUXO DE UMA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO DE CLASSE I: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
GISELE SOARES DIAS
Autores:
  • Llian Lima Arantes
  • Karla de Paula Paiva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Central de Material e Esterilização possui alta responsabilidade nos serviços prestados pelas unidades consumidoras. Os profissionais de saúde que exercem suas atividades no referido setor devem ser altamente capacitados a fim de evitar falhas no processamento dos PPS. Para esse setor atender a critérios mínimos de qualidade, deve-se respeitar e cumprir as normas das legislações vigentes, tanto de estrutura quanto de boas práticas para suprir as necessidades dos cuidados dos clientes assistidos. Desta forma faz-se necessário adentrar ao setor, conhecer sua realidade no que tange a estrutura, rotina, recursos humanos, equipamentos disponíveis, normas de processamento, desinfecção e esterilização. OBJETIVOS: Descrever a organização de fluxo de uma Central de Materiais e Esterilização de classe I de um hospital infantil público. METODOLOGIA: Estudo Descritivo, do tipo relato de experiência, sobre a organização do fluxo de uma CME de Classe I em um hospital infantil público do estado de Rondônia. Realizado diagnóstico situacional do setor e mudanças no fluxo dos PPS aplicando educação continuada. Esta organização ocorreu entre os dias 09 a 18 de fevereiro de 2022. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A partir de um diagnóstico situacional, verificou-se que a estrutura física necessitava de adequações. Entretanto foram realizadas mudanças na organização no fluxo de recepção, lavagem, desinfecção, processamento, embalagem, armazenamento e distribuição dos artigos. O ambiente foi organizado de forma a evitar a recontaminação do material, com foco na qualidade dos processos envolvidos e no bem estar da equipe. Com o fluxo correto dos materiais, os profissionais ali presentes gastaram menor tempo nas etapas do processamento do material e também estabeleceu-se fluxo unidirecional, antes inexistente. A maior dificuldade para as residentes foram a organização dos materiais que são armazenados em armários fechados no mesmo ambiente onde se realiza a secagem e preparo do PPS, os materiais estéreis ficavam expostos perto da área da secagem, nos armários estavam misturados objetos de papelaria, livros-registros com materiais. Ocorreu a separação dos artigos estéreis e dos artigos que passaram pela desinfecção de alto nível, identificação das prateleiras, organizado a modo de facilitar a busca no material solicitado. As mudanças estabelecidas tiveram grande aceitação pela equipe de enfermagem. CONCLUSÃO: O papel do enfermeiro de supervisionar e proporcionar ações.