Introdução: As unidades de atendimento hospitalar devem dispor do carrinho de emergência, corresponde a uma estrutura móvel que contém medicações, equipamentos e materiais, que são indispensáveis para a Reanimação Cardiopulmonar (RCP). O enfermeiro possui competências de organizar os materiais que fazem parte do carrinho de emergência, tal como determinar o profissional responsável por abastecê-lo periodicamente, a fim de garantir o seu funcionamento adequado. Atrelado às primícias da segurança do paciente, gestão da qualidade e gestão de risco, compreendemos que a conferência do carro/caixa de urgência deve constar nas normas e rotinas dos serviços, de forma padronizada. Objetivo: relatar a experiência de residentes de enfermagem na elaboração de um Procedimento Operacional Padrão de carrinho de emergência no centro cirúrgico de um hospital público. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência ocorrido de abril a junho de 2022 na percepção de enfermeiros no primeiro e segundo ano de residência da Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia. Resultados e discussões: A construção do protocolo se deu a partir da disciplina segurança do paciente de eixo transversal, onde levantou-se a problemática diante a observação da realidade pelos residentes imersos no serviço, através do diagrama de Ishikawa e ferramenta 5w2h, onde foi possível notar, que neste, o carrinho de emergência possuía algumas inconsistências, como: materiais e medicamentos incompletos e/ou em excesso, medicamentos vencidos, carrinho sem lacre, ainda assim, não se realizam a checagem diária do carrinho de emergência é a sua utilização inadequada. Mediante a isso, propusemos com a coordenação do Centro Cirúrgico, a elaboração de um protocolo que pudesse pautar essas atividades e servir de instrumento para mudança nesse cenário. O protocolo foi construído pelos residentes, nele contendo conceitos, objetivos, atribuições de cada membro da equipe, apêndices contendo: medicamentos padronizados, organização das gavetas do carrinho com materiais de vias aéreas e circulação, checklist diário e itens de verificação, para reposição de medicamentos e termo de ciência e responsabilidade quanto às auditorias mensais do carrinho realizadas entre enfermeiro e farmacêutico. Considerações finais: Diante dessa experiência, torna-se notório a relevância da utilização de protocolos para redução de possíveis eventos adversos, promovendo ainda, a atualização de boas práticas da equipe envolvida.