Introdução: Doenças crônicas são uma das principais causas de morte precoce na população. As DCNT’s são resultado de uma combinação de fatores genéticos, fisiológicos, ambientais e comportamentais e compreendem um grupo de morbidades de longa duração. Demandam cuidado especial e multidisciplinar em todos os níveis de atenção à saúde. Desse modo, a equipe de enfermagem, profissionais fundamentais na promoção e recuperação da saúde, deve prestar serviço integral ao paciente atendo-se ao dinamismo do quadro geral para completa assistência aos indivíduos. Objetivos: identificar a prevalência de doenças sistêmicas crônicas não transmissíveis em pacientes atendidos na Clínica Escola de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos-Paraíba e o traçar o perfil da população acometida. Metodologia: trata-se de um estudo retrospectivo, observacional e transversal. Com amostra composta pelos prontuários dos pacientes atendidos na Clínica Escola de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande entre o período de 2012 a 2020 que se apresentavam devidamente preenchido, com letra legível e com Termo de Consentimento contido nos prontuários arquivados assinado. Os dados obtidos foram analisados estaticamente pelo programa SPSS-17. Resultados: Foram avaliados 3830 prontuários, dos quais 634 corresponderam ao propósito do estudo e destes foram extraídos dados como sexo, idade, cor de pele, profissão e distúrbio sistêmico. A prevalência de DCNT na população estudada foi de 16,5%, sendo mais recorrentes as doenças cardiovasculares, cânceres, diabetes mellitus e doenças respiratórias. O perfil dos pacientes com DCNT atendidos na Clínica Escola da UFCG tem maioria composta por (76,9%) do sexo feminino, com idade entre 40-55, (31,3%), feodermas (39,4%), solteiros(as) (44,4%), que cursaram até o ensino médio (33,2%) e que se autodeclararam “do lar” quando questionados (as) quanto a profissão que exerciam no momento da anamnese. Conclusão: A partir do estudo exposto foi possível concluir que indivíduos portadores de doenças sistêmicas crônicas compõem boa parcela do público atendido na clínica escola de odontologia da UFCG. São, principalmente, hipertensos, diabéticos, portadores de neoplasias malignas ou doenças respiratórias.