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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM UMA UNIDADE DE SAÚDE NO MUNICIPIO DE MOMBAÇA, CEARÁ
Relatoria:
JéSSICA PINHEIRO CARNAúBA
Autores:
  • ANA KAREN PEREIRA DE SOUZA
  • ERIKA RACHEL PEREIRA DE SOUZA
  • LUCIANA RODRIGUES CORDEIRO
  • ELLEN ROSE SOUSA SANTOS
  • FRANCISCA LAURA FERREIRA DE SOUSA ALVES
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Um dos desafios persistentes na Atenção Primária a Saúde (APS), consiste no atendimento de acordo com o grau de necessidade dos usuários. Para garantir o acesso a demanda espontânea, surge o acolhimento com classificação de risco como importante ferramenta para este processo. Objetivo. Relatar a experiência quanto a implantação do acolhimento com classificação de risco na Unidade de Atenção Primária a Saúde (UAPS) Recreio. Método. Relato de experiência, descritiva quanto a implantação do Acolhimento com Classificação de Risco na UAPS Recreio, realizada no mês de maio de 2021. Resultados. Pode-se evidenciar que a UAPS Recreio não estava em conformidades às estratégias preconizadas. Isso ocorria devido à falta de Agenda Programada, não haver estratificação de risco e triagem. Após a criação da matriz de intervenção foi proposta a equipe a organização do atendimento, implantando a classificação de risco. Para isso foi realizado uma oficina com todos os profissionais da unidade explicando como deveriam ser os novos fluxos e rotinas. Além disso, foram realizados estudos de casos, de acordo com a realidade da unidade para melhor compreensão. O novo modelo implantado consiste no acolhimento pelo recepcionista, que verifica se há atendimento agendado, ou deseja realizar procedimento. Caso deseje atendimento sem agendamento prévio, o recepcionista o direciona ao atendimento de classificação de risco, ou agenda uma consulta, de acordo com a disponibilidade do usuário. Em caso de emergências o clinico é comunicado para atendimento imediato, mesmo que não haja vaga disponível. Após finalizar o atendimento, o usuário passa pela recepção para agendar retorno e receber orientações, como realização de exames e encaminhamentos. Além disso, as agendas são construídas de acordo com o número de pacientes com condições crônicas, para assim realizar a programação de atividades e construção de um cronograma mensal de atendimento com vagas diárias para atendimento de demanda. Conclusão. O Acredita-se que o Acolhimento com Classificação de risco, bem como a organização dos fluxos e agendamentos tem possibilitado resolver as dificuldades relacionadas ao acesso e humanização, bem como, ao antigo sistema de filas para pegar fichas, protegendo os usuários de riscos relacionados à demora do atendimento, além de tornar a equipe com mais respaldo e preparo para a organização do serviço.