Introdução: O exame preventivo do câncer do colo uterino mais conhecido como Papanicolau é considerado um importante exame de prevenção por sua comprovada efetividade e eficácia no rastreamento do câncer de colo uterino. Porém, sua cobertura ainda é insuficiente devido a diversos fatores como crença, sentimentos apreensivos, atitudes negativas, aspectos socioeconômicos e acessibilidade. Há uma dificuldade de adesão efetiva das mulheres ao exame de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde, uma vez que esse momento por vezes é lembrado e/ou temido como algo constrangedor e de grande tensão para as usuárias, uma vez que se trata de um procedimento invasivo. Nos últimos anos, as práticas integrativas foram incorporadas na assistência a saúde como forma de tornar o atendimento mais humanizado e acolhedor. Objetivo: O estudo objetiva relatar a experiência na utilização da musicoterapia e aromaterapia como estratégia de promover conforto e melhoria da assistência durante a realização do exame Papanicolau. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência da implementação das práticas integrativas, musicoterapia e aromaterapia, como forma de relaxamento e criação de ambiente acolhedor para a realização do exame Papanicolau, em uma unidade básica de saúde de um município da Região metropolitana de Fortaleza. Resultados: Observou-se que apesar de se ter conhecimento sobre a importância da realização do exame preventivo, o medo, insegurança, tensão e vergonha que antecedem e acompanham o exame contribuem para a sua não realização. A partir da implementação das práticas integrativas utilizando a música e aromas durante a coleta do exame preventivo notou-se uma boa aceitação pelas mulheres que referiram a criação de um ambiente calmo e relaxante para a realização do procedimento, o que contribuiu para uma assistência mais humanizada. Conclusão A estratégia usada repercutiu de forma positiva entre as mulheres, visto que as mulheres se mostraram mais receptivas e relaxadas no momento da coleta. Portanto, conclui-se que é fundamental o entendimento da relevância da humanização da assistência para que esse momento deixe de ser lembrado e temido como algo constrangedor, de grande tensão para as usuárias, uma vez que se trata de um procedimento de suma importância para a saúde da mulher.