Introdução: A população brasileira idosa cresceu nas últimas décadas de forma acelerada, trazendo consigo índices preocupantes no quesito violência contra pessoa idosa, tornando-se um problema de saúde púbica grave e que atinge todas as classes sociais. A violência contra idosos é classificada como agressões verbais, físicas, emocionais ou psicológicas, financeiras, sexuais, as quais podem ser praticadas na maioria das vezes por pessoas próximas, como membro da família, filhos, netos, cônjuge, noras, genros e cuidador, causando assim um desiquilíbrio na saúde de idosos agredidos. Diante do cenário, destaca-se a importância das ações do profissional enfermeiro acerca deste problema que assola um número expressivo entre os idosos do nosso país. Objetivo: Identificar na literatura as ações dos profissionais de enfermagem realizadas quanto à detecção e prevenção de violência em idosos. Material e Método: Para a elaboração deste estudo foi realizada uma revisão da literatura, através de artigos publicados nos últimos 6 anos, no período de 2015 a 2021. Resultados e Discussão: Os casos de violência contra idosos demonstram como os vínculos entre pais e filhos estão precários, deteriorados, desiquilibrados, pois no momento em que as famílias deveriam ser um porto seguro para estes idosos, acabam se tornando um pesadelo. As ações do enfermeiro são diversas como educar as famílias e os próprios idosos; durante a anamnese, além da investigação habitual, deve estar atento em compreender a dinâmica familiar e do cuidador; observar os detalhes que indiquem abuso em idosos que não falam; olhar criterioso assegurando a integridade física dos idosos; identificar familiares e cuidadores que estejam vivendo um quadro de estresse e educa-lo a praticar o descanso. Por isso a importância dos profissionais de enfermagem estar frequentemente participando de atividades educativas que possam melhorar a atuação destes profissionais, quando se depararem com os diversos tipos de violência contra idosos, deixando os preparados para saberem como agir numa intervenção, uma vez que é comum os idosos não denunciarem as agressões por medo ou falta de confiança no serviço proteção e apoio a pessoa idosa. Conclusão: Elencamos que existe a necessidade de criação de políticas públicas voltadas para este grave problema social, bem como investir em atividades educacionais qualificando os profissionais de enfermagem no acolhimento, intervenção e cuidado holístico destes idosos.