INTRODUÇÃO: A sífilis é uma das principais doenças infectocontagiosas da atualidade. Durante a gestação, quando o tratamento não é realizado adequadamente pode resultar em sérias consequências para saúde materno-fetal, como abortamento, prematuridade, morte neonatal e manifestações congênitas precoces ou tardias. Diante deste cenário, destaca-se a atuação do enfermeiro (a) na gestão do cuidado e na oferta da assistência à saúde da mulher e da criança em todas suas interfaces. OBJETIVO: O presente estudo visa relatar a experiência de uma enfermeira na assistência pré-natal à gestantes com sífilis em uma unidade básica de saúde em São Luís, Maranhão. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, vivenciado por uma enfermeira no âmbito do pré-natal de risco habitual no município de São Luís, Maranhão. RESULTADOS: Diante do diagnóstico de sífilis na gestação é de suma importância realizar o acolhimento da usuária e prestar suporte emocional através da escuta qualificada e orientações adequadas que busquem auxiliar no enfrentamento à sífilis uma vez que a maioria das gestantes apresentam conhecimento insatisfatório sobre a doença, terapêutica e suas implicações. Cabe ao (a) enfermeiro(a) enquanto educador(a) em saúde conscientizar sobre a importância do tratamento para cura e redução dos riscos de transmissão vertical da sífilis bem como realizar a busca ativa do companheiro da gestante, caso necessário, para realização do pré-natal do parceiro e rastreamento desta e outras patologias. CONCLUSÃO: Portanto, observa-se que o papel desenvolvido pela enfermagem no pré-natal gera impactos positivos que fortalecem as práticas profissionais baseada em evidências e favorece a autonomia e o autocuidado.