Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
PRÁTICAS SOBRE A CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA ENTRE UNIVERSITÁRIOS
Relatoria:
Chalana Duarte de Sena Fraga
Autores:
- Nataly Viviane Maia Gama da Cunha
- Fernanda Larissa Borges da silva
- Júlia Lima da Silva
- Márcia Rejane leite da Silva Martins
- Gilvânia Patrícia do Nascimento Paixão
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A contracepção é palco de muitas discussões pois, ainda que existam métodos contraceptivos altamente eficientes, muitas gestações acontecem sem planejamento. Desta forma em uma relação sexual desprotegida, o Contraceptivo de Emergência (CE), torna-se a solução eficaz para diminuir as chances de uma gravidez. Dessa forma é pertinente se avaliar como o CE vem sendo usado. Objetivo: descrever os motivos pelo uso ou não uso do Contraceptivo de emergência. Metodologia: estudo descritivo onde foram incluídos todos os estudantes, de ambos os sexos, matriculados numa universidade estadual da Bahia, maiores de 18 anos, totalizando 292 universitários. O instrumento utilizado para coletada foi um questionário semiestruturado. Os dados foram digitados e analisados com o auxílio do SPSS. Foram realizadas análises exploratórias univariadas por meio de distribuições de frequências simples. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa CEP/UEFS através do CAAE: 06721119.6.0000.0053. Resultados: 79,8% (233) dos participantes afirmou ter vida sexual ativa, destes 72,1% (168) já utilizam algum método de contracepção, contudo 88% (205) afirmou já ter relação sexual desprotegida. 63,9% (131) já utilizou o CE em algum momento. Quando questionados sobre motivo não ter utilizado o CE após todas as relações sexuais, 63,5% (99) relatou que não quis usar e 14,7% (23) disse que esqueceu de usar o método, 99,2% (130) adquiriu o CE em farmácias comerciais. A iniciativa para o uso do CE partiu de ambos os parceiros com 48,9% (64). A alteração corporal mais relatada entre as participantes foi mudanças no ciclo menstrual 52,3%. Conclusões: este estudo evidenciou o comportamento de risco das (os) universitárias (os), pois a maior parte dos que possuem vida sexual ativa, já tive relações desprotegidas. Além disto, a maioria afirmou não usar o método de contracepção de emergência após todas as relações sexuais e pontuaram que não utilizaram por não querer. Este cenário predispõe uma possível gravidez indesejada, além de aumentar o risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis. Este estudo reforça a necessidade de intervenção no meio acadêmico com ênfase em educação sexual, para que os universitários tenham mais segurança para utilizar o CE.