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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
A IMPORTÂNCIA DA AUTONOMIA DO ENFERMEIRO E SUAS IMPLICAÇÕES NA PANDEMIA DA COVID-19
Relatoria:
Laura Pereira da Silva Dantas
Autores:
  • Fernanda Damasceno Silva
  • Sonnaly Alexandre Pinto
  • Francisca Adriana Barreto
  • Maria Valéria Chaves de Lima
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A enfermagem compõe a maioria da força de trabalho dos serviços de saúde no Brasil. Em virtude do vírus Sars-CoV-2, sua importância ficou mais evidente, por carregar o título de “heróis”. Entendendo que a enfermagem possui papel singular no cuidado aos pacientes, a adesão do processo gerenciar efetivo juntamente com o exercício da autonomia é essencial. Diante disso questionou-se qual a importância da autonomia do enfermeiro na pandemia da COVID-19? Objetivo: Compreender a importância da autonomia do enfermeiro no período pandêmico. Metodologia: Trata-se de um estudo de abordagem teórico-reflexiva, construído com base em leituras críticas sobre o uso da autonomia durante a pandemia. Resultados: Devido a atuação da enfermagem nesse período, a profissão ganhou maior visibilidade. Diante disso, o instrumento da autonomia foi extremamente relevante, já que ele é a correlação entre o saber e o fazer, onde o saber vai determinar a postura e a atuação no espaço de trabalho, fazendo consolidar através do saber científico e técnico, gerando tomadas de decisões independentes, pensamento crítico-reflexivo, embasamento teórico e autorregulação. Ademais, possibilitou a superação da nova dinâmica de trabalho, pois diante da necessidade de basear o cuidado em evidências foi preciso investir mais na educação continuada e em uma liderança mais próxima e efetiva da equipe de enfermagem, para além disso, houve os desafios da integralidade da assistência, fadiga e incertezas. Isto é, o processo gerenciar em sua vivência habitual já é permeado por entraves, somando-se a superlotação dos serviços e o impacto de estar à frente de uma doença contagiosa evidenciou esses dilemas. Apesar dos pontos positivos, a atuação da autonomia é dificultosa, devido às limitações e o modelo organizacional dos serviços centrados no modelo biomédico. Conclusão: Assim, compreende que o processo gerenciar, apesar dos desafios enfrentados, assumiu um papel ainda mais importante durante a pandemia da COVID-19, pois diante da necessidade de liderar o cuidado direto e a organização dos serviços de saúde em um período atípico, a autonomia tornou-se essencial para constantes atualizações e capacitações, auxiliando nas tomadas de decisões, na valorização da classe, assim como, na oferta de uma assistência qualificada, visto a necessidade de ter um processo gerenciar para um atendimento de cuidar efetivo e resolutivo.