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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
CONHECIMENTOS SOBRE A CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA ENTRE UNIVERSITÁRIOS
Relatoria:
Chalana Duarte de Sena Fraga
Autores:
  • Fernanda Larissa Borges da Silva
  • Nataly Viviane Maia Gama da Cunha
  • Júlia Lima da Silva
  • Márcia Rejane leite da Silva Martins
  • Gilvania Patrícia do Nascimento Paixão
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As práticas sexuais estão acontecendo de forma precoce, e apesar da diversidade de métodos contraceptivos eficazes, muitas gestações ocorrem de forma indesejada. A única maneira de evitar a gravidez após a relação sexual desprotegida é através da utilização do Contraceptivo de emergência (CE). Estudos apontam um conhecimento insuficiente acerca desse método podendo ocasionar, por uso equivocado, gestações não planejadas. Objetivo: Identificar o conhecimento de universitários sobre a contracepção de emergência. Metodologia: Estudo descritivo onde foram incluídos todos os estudantes, de ambos os sexos, matriculados em cursos diurnos, maiores de 18 anos. Totalizaram-se 292 universitários de uma universidade estadual da Bahia. Foi utilizado um questionário semiestruturado auto aplicado. Os dados foram digitados, armazenados e analisados no SPSS. Foram realizadas análises exploratórias univariadas por meio de distribuições de frequências simples. A pesquisa teve aprovação do Comitê de ética em Pesquisa CEP/UEFS sob CAAE: 06721119.6.0000.0053. Resultados: A maioria era mulher, tinha entre 18-28 anos, católicos, negros, sem vínculos empregatícios e pertenciam à classe C/D/E segundo Critério Brasil. Em relação ao conhecimento dos mecanismos de ação do CE, 55,5% (162), afirmou incorretamente que sua ação é impedir a nidação, 32,9% (96) disse que “inibe a ovulação” (incorreta) e 5,5% (16) que “modifica o muco cervical” (correta). Em relação ao intervalo de tempo entre a utilização dos comprimidos caso venham dois na caixa, 37% (108) acertou pontuando que é até 12 horas. Entretanto, 28,1% (82) disse que o intervalo é de 25 a 72 horas e 25,3% (74) que esse tempo seria entre 13 a 24 horas. Os homens, 43,9% (51) acertaram ao afirmarem que “não existe quantidade determinada” para usar o CE em um ano. Em relação ao tempo máximo de uso do CE após sexo desprotegido, 57,5% (168) marcou que “até 72 horas” e apenas 5,8 % (17) marcaram corretamente “até 5 dias”. Nenhum participante acertou todas as 4 perguntas e apenas 1% (3) acertou 3 questões, 48,6 (142) errou todas as indagações. Conclusão: Os resultados deste estudo apontam que os universitários possuem um conhecimento sobre o CE deficiente e diante deste cenário, essas informações equivocadas podem induzir aos discentes a práticas sexuais de risco. Nota-se a importância da discussão relacionadas à saúde reprodutiva e sexual desde a formação acadêmica contribuindo na melhoria da qualidade de vida da população.