Introdução: As atividades desenvolvidas no âmbito da urgência e emergência devem seguir normas e padrões estabelecidos para garantir um atendimento de qualidade. Freitas (2018) diz que dentro do contexto da urgência e emergência define-se Parada Cardiorrespiratória (PCR) como a cessação de atividades do coração, da circulação e da respiração, reconhecida pela ausência de pulso ou sinais de circulação, estando o paciente inconsciente. Além disso, é fundamental que a equipe de enfermagem esteja treinada e capacitada para agir com rapidez e com a melhor competência possível ao realizar a Reanimação Cardiopulmonar (RCP). Objetivo: Conhecer os cuidados que o enfermeiro pode prestar à uma vítima com Parada Cardiorrespiratória. Metodologia: Revisão integrativa de literatura no mês de junho de 2022 sintetizando os conhecimentos e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática (Mendes, 2008). As definições de PICO foram usadas para orientar a coleta de dados e formular a pergunta problema: Quais os Cuidados de Enfermagem ao Paciente em Parada Cardiorrespiratória na Urgência e Emergência? A busca pelas informações foi feita no Portal de Periódicos da Capes/MEC usando as seguintes bases de dados: BVS, PubMed, Lilacs e BDENF. Os descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH) foram avaliados e selecionados após teste e reteste. Os critérios de inclusão foram: artigos científicos, publicados no período de 2018 a 2022. Resultados e discussões: A área de urgência e emergência é responsável por atender diversas situações de extrema gravidade e que necessitam de agilidade e premência. Nesse setor é bem comum situações envolvendo parada cardiorrespiratória (PCR) sendo este um dos grandes problemas prevalentes nos atendimentos pré-hospitalares e intra-hospitalares (CHAVES et al., 2018). O enfermeiro, muitas vezes, atua na linha de frente, fato que o torna um dos profissionais que primeiro podem identificar a evolução do paciente para uma parada cardiorrespiratória. Assim, esse profissional deve estar apto a acionar a equipe para o processo de reanimação (SANTOS et al., 2019). Conclusão: Diante disso, conclui-se que a assistência satisfatória de enfermagem ao paciente em PCR depende da sincronia da equipe, que precisa passar por capacitação contínua para sempre estarem atualizados com as mais novas diretrizes relacionadas à PCR, resultando em um atendimento de maneira adequada e proporcionando maior chance de sobrevivência ao paciente.