A doença de Alzheimer (DA), é uma doença neurodegenerativa caracterizada por início insidioso e declínio cognitivo progressivo. Não só afeta negativamente a condição física e a qualidade de vida dos pacientes, mas também representa um grande fardo para a família e a sociedade. (YUE et al., 2019). Alguns estudos afirmam que vários mecanismos estão envolvidos na fisiopatologia de comprometimento cognitivo como a inflamação crônica, depleção de antioxidantes, disfunção de neurotransmissores e hipóxia cerebral. Esses mecanismos podem desempenhar um papel na cascata bioquímica, levando o aumento dos depósitos de peptídeos beta amilóides, disfunção mitocondrial e produção de radicais livres (BREDESEN et al., 2016b, 2018; LIU et al., 2020). A busca por métodos não-farmacológico vem ganhando forças pois entendem que os pacientes afetados por essas doenças costumam ter diversos fatores de risco, comorbidades médicas frequentes e uma variedade de medicamentos concomitantes (DESRUISSEAUX et al., 2020) que agravam ainda mais o quadro por seus efeitos adversos fora seu impacto significativo na autonomia pessoal, na vida quotidiana e nas relações sociais (REALDON et al., 2016). Diante disso o objetivo desse presente estudo foi realizar uma revisão integrativa das intervenções existentes ao cuidado com o paciente demencial (DA, MCI). A busca foi realizada em base de bancos de dados (MEDLINE, SCOPUS, WEB OF SCIENCE). A seleção dos descritores foi mediante aos descritores de artigos que de antemão atendia aos critérios de inclusão, que estão adicionados à revisão, e ratificado pelo DECs. As palavras chaves usadas foram: “alzheimer disease”, “protocol”, “cognition”, “dementia” “Mild cognitive impairment”. Por combinação lógica “AND” e período não maior que 06 anos, sendo realizada em setembro de 2021 totalizando 82 artigos achados. Os estudos que mostraram uma abordagem mais ampla e metabólica, demonstrando que a DA não tem apenas uma causa, mas mais de 50 fatores que podem ocasiona-la e que uma única abordagem não conseguiria ser eficaz, estes tiveram melhores resultados tanto quantitativamente como qualitativamente. Com isso, deve-se aumentar pesquisas em relação a DA sobre os vários fatores e como eles se relacionam com as placas de beta-amiloide e sua proteína precursora, e na clínica agrupar mais de um método para cada paciente, já que este se apresenta mais eficaz.