INTRODUÇÃO: A sociedade contemporânea vive um processo de envelhecimento significativo da sua população, como consequência de melhorias das condições de vida em geral, do avanço da tecnologia médica e do acesso mais amplo a serviços de saúde. Cuidados paliativos são prestados a pacientes com doenças irreversíveis quando se reconhece que esses encontram-se fora de possibilidades terapêuticas de cura. Seu enfoque é colocado no controle dos sintomas e na melhora da qualidade de vida sendo de fundamental importância, tanto para o paciente como para sua família no enfrentamento desse momento com mais dignidade. Sua integração ao sistema de saúde é considerada um aspecto importante para o atendimento de qualidade no final da vida. No entanto, atualmente nos deparamos com barreiras para desenvolver a prática do cuidado paliativo, sendo necessário desenvolver ações para minimizar essas possíveis barreiras que impedem a prestação desse cuidado. Objetivo: Identificar e analisar as barreiras para implementação dos cuidados paliativos a pessoa idosa. Método: Estudo qualitativo, descritivo, de caráter teórico reflexivo, acerca das barreiras à introdução de cuidados paliativos a pessoa idosa. Resultados e discussão: Embora os cuidados paliativos estejam crescendo em importância, ainda se enfrenta uma série de barreiras ao tentar implementá-lo na prática. Estas relacionadas com a falta de conhecimento e compreensão sobre quando iniciar os cuidados paliativos, falta de colaboração e falta de estruturas financeiras adequadas. Nesta perspectiva, autores sugerem educar os profissionais de saúde sobre os serviços e objetivos do cuidado paliativo, e que os profissionais de saúde com experiencia nessa área devem colaborar com suas experiências. Considerações finais: Atualmente, vivenciamos e identificamos em unidades de saúde diversas barreiras para implementação dos cuidados paliativos a pacientes idosos, estas se assemelham com o descrito na literatura internacional, mesmo com as diferenças existentes nos contextos socioculturais. Entretanto, a integração dos cuidados paliativos aos serviços assistenciais de saúde pode ajudar a alcançar a mudança de paradigma de uma abordagem focada na doença para o cuidado centrado no paciente.