Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
RISCO DE PARTO PREMATURO DE GESTANTES COM PRÉ-ECLÂMPSIA
Relatoria:
Karen Stefany Ferreira Bastos
Autores:
- Stéphanie Duarte de Toledo
- Jayne Sousa Felix
- Patrícia da Costa Teixeira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A pré-eclâmpsia é uma das complicações gestacionais mais frequentes encontradas na clínica obstétrica. Sendo um fator importante para a prematuridade, também há risco de mortalidade materna e perinatal e se constitui um problema de saúde pública. A pré-eclâmpsia representa ainda um risco para a saúde não apenas durante a gestação como aumento do risco cardiovascular a longo prazo para a mulher e para as crianças que nascem de gestações acometidas de pré-eclâmpsia por apresentarem maior risco de síndromes metabólicas, doenças cardiovasculares e hipertensão sistêmica mais cedo em suas vidas. Objetivo: Verificar os fatores de risco para a prematuridade decorrente de mães com pré-eclâmpsia. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com busca na base de dados BDENF, através do acesso a partir da Biblioteca Virtual em Saúde. Foram incluídos artigos publicados no período de 2011 a 2021. Para os critérios de exclusão, foram os artigos que não possuíam o texto completo, artigos publicados em outros idiomas diferentes da língua portuguesa e com duplicidade nas bases de dados. Resultados: Foram levantados 7 artigos para a construção desse estudo. Observou-se que a hipertensão associada à gestação é um forte fator de risco para complicações maternas e perinatais, comprometendo o final da gestação. A manifestação precoce da doença aumenta a chance de prematuridade e óbito perinatal. Além disso, a principal característica do recém-nascido prematuro é o baixo peso ao nascer. Diversas intercorrências maternas estão relacionadas ao parto prematuro e ao baixo peso ao nascer e para as mães, essas complicações são fortemente associadas com o futuro desenvolvimento de doenças debilitadoras como problemas cardiovasculares, diabetes e insuficiência renal. Verificou-se que a baixa qualidade do atendimento esteve presente em quase todos os casos de morte materna decorrente das síndromes hipertensivas. Conclusão: Devido à falta de informação, as dificuldades das mães são agravadas no contexto da pré-eclâmpsia e da prematuridade, e uma alta atenção de qualidade à saúde das gestantes no pré-natal pode reduzir as chances de complicações maternas e neonatais. Os enfermeiros são os primeiros profissionais a terem contato com a gestante em emergência obstétrica, portanto, é essencial que a assistência de enfermagem seja pautada em evidências científicas atualizadas.