Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A AIDS EM UNIDADE PRISIONAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
TYANE MAYARA FERREIRA DE OLIVEIRA
Autores:
- Ana Karina Bezerra Pinheiro
- Lucivânia Lima de Sousa
- Davi Oliveira Teles
- Cícero Mendes Siqueira
- Hellen Lívia Oliveira Catunda Ferreira
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O primeiro dia de dezembro foi instituído pela Organização Mundial da Saúde como uma data para reforçar a luta contra a Aids, dessa forma, ações de sensibilização são realizadas nos mais diversos ambientes, incluindo as Unidades Prisionais. Nesse sentido, um dos métodos empregados é a expressão artística, que potencializa o empoderamento social e de saúde dos indivíduos. Objetivo: Relatar as impressões de estudantes e profissionais da saúde durante ação desenvolvida em alusão ao dia Mundial da luta contra a Aids em uma Unidade Prisional. Metodologia: Estudo do tipo relato de experiência desenvolvido na Unidade Irmã Imelda Lima Pontes (Aquiraz-CE), em dezembro de 2021. Participaram da apresentação teatral desenvolvida por 16 Pessoas Privadas de Liberdade (PPL), seis membros do Projeto de Pesquisa Núcleo de Estudos Enfermagem, Educação em saúde, Vulnerabilidades e Práticas Profissionais da Universidade Federal do Ceará (UFC) e servidores da Unidade. A Irmã Imelda abrange, entre outros, a população gay, bissexual, travesti, transexual e transgênera (GBT) e sua ligação com a UFC ocorre em consequência de pesquisas e atividades de extensão realizadas. Resultados: A peça abordou com a dança e o canto, a prevenção, o diagnóstico, tratamento, acolhimento e a empatia com e para as pessoas que vivem com o vírus, objetivando a redução do estigma e promoção da saúde. O envolvimento, a emoção e gratidão das participantes durante todo o processo estavam nítidos. Os figurinos foram doados, as próprias internas se maquiaram e os ensaios ocorriam entre os intervalos das atividades, com o empenho de professores e da coordenadora. Conclusão: A ação evidenciou que é possível falar de prevenção, cuidado e autocuidado de maneira leve, descontraída, porém responsável e assertiva. A atividade fomentou a promoção da cidadania, das subjetividades e defesa dos direitos humanos das PPL.