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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
CIRURGIA MAMÁRIA NO TRATAMENTO DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA EM MATERNIDADE PÚBLICA UNIVERSITÁRIA
Relatoria:
ROMEL JONATHAN VELASCO YANEZ
Autores:
  • Cristina Poliana Rolim Saraiva dos Santos
  • Monalisa Dutra Barbosa
  • Erilaine de Freitas Corpes
  • Ana Fátima Carvalho Fernandes
  • Régia Christina Moura Barbosa Castro
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O tratamento do câncer de mama pode ser altamente eficaz, com taxas de sobrevida de 90% ou mais, principalmente quando a doença é detectada precocemente. Dentre as diferentes modalidades de tratamento, a cirurgia continua sendo amplamente utilizada de forma isolada (câncer de mama in situ) ou em combinação com outras terapias. Objetivo: Descrever os tipos de cirurgia mamária mais realizadas em mulheres com câncer de mama. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, realizado em uma maternidade pública universitária na cidade de Fortaleza/Ceará. A amostra foi composta por 151 mulheres que foram atendidas na consulta pre e pós-cirúrgica de enfermagem durante o período de janeiro/2021 a abril/2022. Para coleta de dados utilizou-se uma planilha de Excel que continha as variáveis: idade, estado civil, comorbidades, cirurgia proposta e cirurgia realizada. Para análise dos dados, foram utilizadas medidas de tendência central e dispersão. O estudo foi aprovado por um comité de ética em pesquisa. Resultados: A média de idade foi de 54,6 anos (± 13.2), 92 (61,0%) eram casadas ou em união estável, 64 (42.4%) negaram ter comorbidades. Dos tipos de cirurgias, a mais proposta foi a mastectomia sem reconstrução em 52 (34.4%), porém, foi recebida por 57 (37.7%) das mulheres e em relação às cirurgias conservadoras, a quadrantectomia sem reconstrução foi proposta para 51 (33.8%), sendo recebida por 49 (32.5%). A cirurgia menos realizada foi a quadrantectomia com reconstrução 11 (7.3%). Conclusões: Apesar dos avanços científicos no tratamento do câncer de mama a abordagem cirúrgica ainda e a opção mais utilizada, observando-se uma tendência nas cirurgias radicais, situação que pode estar relacionada a uma ampla multicausalidade clínica, sociodemográfica e profissional.