Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
PERFORMANCE DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE PACIENTES APLICANDO O SISTEMA DE MANCHESTER
Relatoria:
LARYSSA KAROLYNE DA COSTA DANTAS
Autores:
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: No Brasil, os sistemas de triagens de pacientes foram denominados classificação de risco e recomendados pela primeira vez pela Portaria Nº 2048/2002 (sobre a organização dos sistemas de urgências), sendo reforçado na Política Nacional de Humanização (2004). A partir disso, o acolhimento dos usuários do SUS deve ser realizado pelos trabalhadores da saúde através de uma escuta qualificada, garantindo o acesso oportuno dos usuários a tecnologias adequadas às necessidades individuais. OBJETIVO: Relatar a performance do enfermeiro na classificação de risco de pacientes através do Sistema Manchester, em uma UPA – Unidade de Pronto Atendimento - Porte 3 de uma cidade do interior da Paraíba, no Nordeste brasileiro. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, que aborda a experiência de uma enfermeira com a aplicação do Sistema Manchester para classificação de risco de pacientes em uma UPA – 24h Porte 3, localizada na cidade de Patos-PB, pela observação da rotina assistencial, entre os anos 2018 e 2021. RESULTADOS: A classificação de risco é uma ferramenta de manejo clínico de risco para efetuar a construção dos fluxos de pacientes. O Sistema Manchester é um protocolo de classificação de risco, que se baseia em fluxogramas clínicos, culminando com a atribuição rápida de uma prioridade ao paciente. De acordo com o Sistema de Manchester, os pacientes podem ser classificados com níveis de prioridade, são eles: Nível 1 – Vermelho, Nível 2 – Laranja, Nível 3 – Amarelo, Nível 4 – Verde e Nível 5 – Azul. O enfermeiro é o profissional responsável por realizar a classificação de risco dos pacientes e, para tanto, deve possuir raciocínio clínico, escuta qualificada, capacidade de trabalho em equipe e de avaliação do paciente, ter agilidade mental para tomada de decisão e conhecer a rede assistencial de apoio, para os encaminhamentos necessários. CONCLUSÃO: Na rotina assistencial, observamos que o Sistema Manchester proporciona ao enfermeiro agilidade, direção e segurança na avaliação do paciente para a classificação de risco. Além disso, percebemos que a prioridade clínica indicada por cada fluxograma, quando atribuída de forma correta, identifica pacientes de maior risco, evitando complicações de quadro clínicos durante a espera do atendimento médico, ampliando, portanto, a efetividade das práticas de saúde.