INTRODUÇÃO: A pandemia reafirmou todos os problemas de Saúde Pública já instalados no Brasil, como a demanda por leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), que se agravou drasticamente e seguiu em um nível lento de resolutividade, vista a necessidade e alto número de urgências dos acometidos pela forma grave da doença. Diante do alto número mortes pela doença, as medidas de precaução e, principalmente, o distanciamento social se fizeram primordiais para tentar conter o avanço do vírus, e assim, a mídia, mais do que nunca, seria fundamental para o acompanhamento daqueles que precisavam ficar em casa, integrando-se, literalmente, a linha de frente das tecnologias. OBJETIVO: identificar e analisar matérias jornalísticas sobre as repercussões do trabalho nas Unidades de Terapia Intensiva brasileiras durante a pandemia da COVID-19. METODOLOGIA: estudo documental de abordagem qualitativa. A amostra foi composta por materias jornalísticas em circulação no Brasil. A busca ocorreu entre março e abril de 2021, de forma virtual, com análise de conteúdo. RESULTADOS: Foram recuperadas 10 manchentes, de que apresentaram-sem em quatro diferentes núcleos de sentido: 1) As “escolhas de Sofia” para a ocupações dasvagas de UTI COVID; 2) a falta de insumos que dificulta o trabalho na UTI COVID; 3) o sofrimento físico e psicológico dos profissionais de saúde; 4) quantidade de mortes por COVID-19 e a vivência do luto por parte dos profissionais de saúde. CONCLUSÃO: compreendeu-se a atuação e situação dos profissionais que atuaram na linha de frente no cenário de pandemia, que ficaram sobrecarregados e, além disso, precisaram enfrentar alguns desafios, como exaustão física e mental, carência de insumos, escolhas de Sofia e outros.