INTRODUÇÃO: O agente causador da doença COVID-19 se disseminou rapidamente gerando uma preocupação mundial pelo seu índice de contágio e seus diferentes impactos. O envelhecimento se destacou como um fator de risco, pois, nessa fase é comum alterações do sistema imunológico, e a presença de comorbidades. Além disso, seu o processo de hospitalização remete em diversas consequências, sobretudo, o definhamento da funcionalidade e qualidade de vida. Deste modo, a enfermagem como provedora do cuidado, identifica e elimina o desconforto através das medidas de conforto promovem interação, vínculo efetivo, confiança, esperança, consolo, apoio, encorajamento e cuidado de qualidade. Para isso, utilizou-se a Teoria do Conforto Katharine Kocalba, como fundamento científico para a promoção do cuidado. OBJETIVO: O presente trabalho tem por objetivo relatar o uso da Teoria do Conforto pela equipe de enfermagem ao paciente idoso acometido pela COVID-19. METODOLOGIA: O estudo foi desenvolvido durante as vivências práticas do internato em um hospital do interior do Ceará. Foi utilizado como referencial a Teoria do Conforto de Katharine Kolcaba, para a etapa de implementação da SAE, teoria esta escolhida visto as necessidades do paciente. Esta teoria estabelece duas dimensões: a primeiro referente aos estados de conforto e a segunda dimensão aos contextos em que o conforto ocorre. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Para a aplicabilidade da Teoria do Conforto foram feitos: manter paciente informada sobre os procedimentos realizados, criar ambiente calmo e sem interrupções, produzir relaxamento, fazer uma escuta acerca de seus problemas e medos, evitar interrupções desnecessárias, incentivar e fortalecer o vínculo com a religiosidade, manter informado a respeito de seus familiares e vice-versa e sempre que possível realizar a mudança da enfermaria para um local aberto. Foi perceptível ao longo do uso dessa teoria, o quanto o processo de hospitalização tornou-se menos desgastante e traumático, além da melhora do vínculo profissional e paciente, contribuindo de forma significante no período de internação e sua evolução clínica. CONCLUSÃO: O presente estudo possibilitou e colocar em prática a Teoria do Conforto, que por muitas vezes deixam de ser implementadas no ambiente hospitalar devido as diversas demandas, mas contribui tanto para a melhora clínica e emocional da paciente. Nota-se ainda o desconhecimento das teorias de enfermagem tornando sua implementação fragilizada.