Introdução: Neste estudo, teve-se como objeto a análise de conceito da classificação de risco para a Enfermagem de paciente que procuram unidade de urgência e emergência. A coarctação deste termo dar-se pelo fato da superlotação de unidade de atendimento de urgências e emergências, exigindo estruturação organizacional dos serviços a fim de garantir a melhor qualidade de atendimento ao cliente. Objetivo: analisar o conceito de classificação de risco na prática de Enfermagem em serviços de emergência. Método: estudo reflexivo, realizado a partir de análise de conceito do modelo proposto por Walker e Avant e seguiram-se as seguintes etapas: seleção do conceito; objetivos da análise conceitual; identificação dos possíveis usos do conceito; determinação dos atributos definidores; identificação do caso modelo; identificação de caso adicional (contrário); identificação de antecedentes e consequentes; e definição de referenciais empíricos. Resultados: A classificação de risco é empregada de forma diversa e não apresenta uma definição clara. Embora existam termos que se assemelham, faz-se necessário uma operacionalização de terminologia a fim de padronizar sua utilização. Foi definido aspectos da utilização do uso do conceito na literatura, como atributos: risco à saúde, gravidade ou risco e estratificação de risco. Como antecedentes: situação clínica, sintomas, adoecimento e como consequentes: paciente classificado, paciente classificado clinicamente, estratificação de risco implementada, paciente prioritário; A literatura traz a utilização do conceito de forma errada e este foi clarificado com os achados do estudo. Considerações Finais: Ressalta-se a importância da definição conceitual para a melhoria de sua utilização na prática clínica e nos serviços de emergência.