Introdução: Uma das maiores causas de mortes dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) se dá por sepse e choque séptico, caracterizada por um episódio de infecção generalizada podendo levar a disfunções de órgãos, representada por meio de uma resposta desregulada da infecção no organismo, de forma sistêmica. O choque séptico se define como a evolução agravante da sepse, sendo de grande importância o seu reconhecimento precoce e tratamento. Objetivo: Descrever as estratégias para condução do paciente séptico e quais os fatores de risco para sepse em uma UTI, através de uma revisão de literatura. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, por meio da pergunta norteadora “Quais são as estratégias para condução do paciente séptico e os fatores de risco para sepse em uma UTI?”. Pesquisaram-se as bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Base de dados em Enfermagem (BDENF) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) por meio dos descritores: “Sepse”; “Fatores de risco and Sepse”; “Unidade de Terapia Intensiva and Sepse”; “Cuidados críticos and Enfermagem”. Os artigos avaliados referem-se ao período de 2016 à 2020, gratuitos e em português. Após aplicar os critérios de seleção, dezenove publicações foram selecionadas. Não houve a necessidade da aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados e Discussão: Foram selecionados 19 artigos para a revisão e elaboradas três categorias de análise elencadas: Sepse e o impacto na qualidade de vida relacionada com a saúde; Principais focos de infecção, fatores de risco e causas básicas de óbitos por sepse; Detecção precoce da sepse em UTI e qualidade da assistência dos profissionais de enfermagem. Considerações finais: Apesar dos avanços tecnológicos e sua definição, compreende-se a sepse como uma patologia de grande importância dentro da UTI, pois retrata altos índices de casos de sepse e óbitos. Prestar cuidados ao paciente séptico requer do profissional o reconhecimento dos diferentes aspectos clínicos, na identificação do foco infeccioso e a intervenção em tempo hábil. O profissional de saúde deve obter tanto do conhecimento teórico quanto prático identificando os casos de infecções o mais precoce, para que não evoluam para sepse, dando início aos cuidados iniciais, garantindo qualidade e segurança na assistência.